• Carregando...

Consultados pela reportagem, os administradores Jorge Luiz Damas, da Adville Administradora de Condomínios, e Paulo Cesar Dantas, da Administradora PH, afirmam que a atitude tomada pela síndica Terezinha foi a correta, principalmente pela situação encontrada no condomínio. "Em casos onde há uma dívida muito grande, primeiro é necessário levantar a inadimplência existente e depois ir em busca de verbas, como fez a síndica", afirma Damas.

O executivo da Adville aconselha preparar "frentes" para combater os problemas. "Crie no mínimo três fundos distintos para administrar o condomínio: o de melhorias (para reformas), o de reserva (para emergências) e o fundo salarial para o pagamento dos funcionários. Antecipar o dinheiro da reforma ou de benfeitorias por meio do fundo de melhorias dá maior poder de negociação, já economizar um pequeno valor mensalmente para pagar o 13.º evita que a taxa no final do ano fique muito alta e incentive a inadimplência", diz.

Para Damas, a conciliação entre morador e síndico é, sem dúvida, uma boa maneira de lidar com os problemas. "Se o condomínio vence dia 5 e no dia 10 o condômino não quitou a taxa, vá até ele para prever a possível entrada do dinheiro." Para as reformas, o executivo da PH considera que o melhor é fazer, no início do ano, uma previsão do que será gasto em benfeitorias e manutenção para os próximos 12 meses. "Comece a arrecadar verba e deixe a reforma só para o segundo semestre, quando já houver em caixa pelo menos 50% do valor", ensina. (PM)

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]