A Avenida Marechal Floriano Peixoto é a mais longa da cidade, com 12 quilômetros de extensão. Principal ligação entre o centro e o extremo sul de Curitiba, a via passa por cinco bairros, três grandes terminais de ônibus e todo tipo de comércio e serviço.
O tamanho causa confusão até mesmo em quem está habituado ao dia-a-dia da via. "Não tenho muita idéia do que falta na Marechal. Acho que talvez não tenha hospitais", afirma Cássio Silveira, proprietário de uma loja de autopeças no final da rua, no Alto Boqueirão. Na verdade, a alguns quilômetros do local, na altura do bairro Parolin, existe sim um hospital particular. E mais, por lá também encontram-se algumas clínicas médicas e odontológicas. Além deles, a Marechal abriga unidades de todos os principais bancos do país, lojas dos maiores supermercados da cidade e de inúmeras revendedoras de veículos.
Segundo Dalton Maceno, diretor da Imobiliária Futulare, que atua há mais de 20 anos em Curitiba, o comércio é responsável por cerca de 90% dos imóveis da Marechal. Para ele, um reflexo da importância da rua. "Assim como a João Gualberto e a República Argentina, ela tem a função de ligar o centro a um extremo da cidade. O grande fluxo de pessoas e veículos que passam por ela é fundamental para o desenvolvimento dos bairros que ela percorre".
De acordo com números da Futulare, a extensão causa uma grande diferenciação nos preços nos vários pontos da rua. "O custo da locação do metro quadrado na região mais privilegiada, próximo ao cruzamento com a Rua Marechal Deodoro, pode chegar a R$ 20. No Boqueirão é no máximo R$ 12", explica Maceno. De comum, apenas a procura. "Em todo os pontos dela existe um bom público. Mas a oferta se concentra na locação, pois os proprietários dos imóveis não querem vendê-los.
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