Para os comerciantes, a Avenida República Argentina é um dos endereços mais cobiçados da cidade. Basta percorrer a via que vai do bairro Água Verde ao Capão Raso para constatar que ela tem todos os fatores atrativos para o comércio: bom fluxo de pessoas e veículos, imóveis em bom estado de conservação e facilidade de locomoção a outras regiões. Não a toa, a oferta é principalmente de endereços voltados aos empresários e prestadores de serviços.
Um exemplo é uma sala comercial de 120 metros quadrados em um prédio no Água Verde, quase na esquina com a Rua Petit Carneiro. O imóvel, disponível para locação por R$ 1,5 mil mensais, assemelha-se à maioria das outras opções ao longo da via. "O preço cobrado é aquele que o interessado irá encontrar nos imóveis daqui, entre R$ 10 e R$ 15 o metro quadrado", comenta o corretor imobiliário Osmar Pires Jacorsky, responsável pela negociação do imóvel.
A venda, diz ele, é menos comum. "Existem poucos imóveis disponíveis, mesmo comerciais. Os poucos existentes custam a partir de R$ 2 mil o metro quadrado." Custo que o corretor define como "acima de bairros vizinhos", como o Rebouças, Guaíra e Santa Quitéria.
Os imóveis residenciais disponíveis são minoria. Algumas poucas opções são encontradas na altura dos bairros Portão e Capão Raso porção final da avenida. "A República Argentina é uma via de ligação e pela sua visibilidade tende a ter esse caráter comercial. Residências vagas praticamente não existem", diz o corretor Sandro Junqueira, da Assessoria Imobiliária JT.
Porém, mesmo para esses imóveis não há diferença no custo. Os preços seguem a valorização dos endereços comerciais. "Essa é uma via nobre e cercada de facilidades. Quem quiser comprar um imóvel na região não paga menos de R$ 2 mil por metro quadrado."
Serviços
Morador há cinco anos em um dos prédios da República Argentina, no Portão, o professor aposentado Emílio Matsuda conta que raramente vai ao centro da cidade. "Tenho tudo que preciso aqui perto. Acho que moro em uma das melhores ruas da cidade."
A aprovação está calcada nos serviços que encontra no local. Antes, Matsuda morava no Campo Comprido. "Mudei para esse apartamento há dois anos. Tem um custo mais alto de condomínio, mas economizo no tempo gasto com pequenas atividades, porque não preciso ir ao centro sempre que quero alguma coisa."
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