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Ao lado do viaduto que leva à rua mais movimentada do bairro Orleans, percebe-se, imponente, a igreja que é símbolo de uma região. Trata-se da Paróquia Santo Antônio de Orleans, construída com os esforços do trabalho de imigrantes que decidiram erguer uma capela assim que chegaram à região, há 130 anos.

Tal qual sua principal igreja, a história do bairro remete às primeiras imigrações européias à capital paranaense: com a intenção de garantir o abastecimento de gêneros de subsistência para a capital, Adolpho Lamenha Lins – então presidente da antiga Província do Paraná – instalou vários núcleos coloniais nos arredores da cidade.

A colônia de Orleans – que deu origem ao bairro de mesmo nome – era formada quase exclusivamente por poloneses. E foram eles que, a seu modo e com seu trabalho, desenvolveram este pedaço de Curitiba. A despeito das gerações que já se passaram, a região continua a preservar algumas características de seus tempos de colônia, como a tranqüilidade de suas ruas – à exceção da agitada Avenida Toaldo Túlio –, a área verde, a ausência de prédios e a maciça presença de muitos descendentes daqueles pioneiros.

Isso, no entanto, não impede o desenvolvimento do bairro. "De dez anos pra cá o Orleans se desenvolveu muito. É um ótimo local para condomínios fechados, e os investidores já perceberam isso", afirma Adalberto Scherer, diretor da Cibraco Imóveis. "A recente procura por condomínios na região se deve à sua crescente valorização, sobretudo por sua localização, próxima a shoppings, universidades e a diversos pontos de comércio", complementa Luciano Ferrarini, sócio-gerente da Imoveltec Assessoria Imobiliária.

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