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Projeto do arquiteto Ivan Wodzinsky, em que a luminária Uovo se destacou no cenário com sofá, parede e poltrona em tons escuros | Divinas Criaturas/Divulgação
Projeto do arquiteto Ivan Wodzinsky, em que a luminária Uovo se destacou no cenário com sofá, parede e poltrona em tons escuros| Foto: Divinas Criaturas/Divulgação
  • Modelo com dois círculos trabalhados e cúpula em seda preta. Por R$ 707, na Studio Casa
  • Abajur Split em metal pintado, custa R$ 698
  • Modelo em metal cromado e cristal, R$ 1.809,99
  • Peça com base em vidro alongado e cúpula em seda estampada em tom sobre tom. Preço R$ 781. À venda na Studio Casa
  • Abajur com base trabalhada em cerâmica e inox. Segue o estilo mais clássico. Preço: R$ 1.180. À venda na Studio Casa
  • Luminária de chão Vanini em fibra natural e bambu. Com quatro cúpulas em seda. Assinada por Simone Figueiredo. Preço: R$ 3.850. À venda na Interpam
  • No projeto de Ivan Wodzinsky, o modelo Tolomeo Mega posicionado sobre a mesa possui haste que permite diversas posições de ajuste
  • Modelo Rain em latão cromado com cúpula com tecido que imita couro de cobra. Design de Simone Figueiredo. Custa R$ 1.150 na Interpam

Para quem deseja criar ce­­ná­­rios dentro de casa, o uso de abajures e luminárias pode ajudar nesse sentido. Esses "acessórios" tornaram-se indispensáveis principalmente para o uso noturno, lembra o arquiteto Leonardo Muller. Os abajures e luminárias de coluna têm usos específicos, diz a arquiteta Simone Yared, proprietária da Interpam Iluminação. Ela explica que as luminárias de chão são responsáveis por uma iluminação mais funcional e orientada. É o caso das luminárias para leitura, com hastes flexíveis ou das de coluna que rebatem a luz para o teto, com apelo decorativo. "Ser dimerizável é o ideal, porque cria um cenário com graduações", garante Simone. Já os abajures permitem uma iluminação mais difusa, um clima mais aconchegante por causa das cúpulas. "É um dos grandes recursos em um projeto luminotécnico", diz.Tudo também depende do projeto, argumenta Muller. Um abajur pode cair muito bem em criados, no quarto ou em uma mesa lateral, com forte apelo decorativo. E podem revelar a personalidade de cada um. "Quem adota uma linguagem mais clássica vai usar uma cúpula mais elaborada. Já pessoas antenadas vão escolher peças assinadas", acredita. Ele também recomenda o uso de uma decoração neutra para que estes itens se sobressaiam.Outra dica é a reutilização de peças de família que, restauradas se necessário, garantem um toque retrô. Em um dos projetos de Leonardo e Luize Bussi, a funcionalidade da luminária de chão foi ressaltada no quarto, que dispunha de um canto de leitura. A cúpula listrada deu o tom arrojado. Já em outro projeto, um sofisticado abajur com base espelhada e cúpula preta foi ressaltado pelo xale de seda vermelho sobre a persiana. No quarto, há criados que "pedem" um abajur, como no caso de um projeto em que a dupla usou uma peça leve, de acrílico, sobre o criado branco, já que o quarto privilegiava a madeira escura. EstéticaO arquiteto Ivan Wodzinsky ressalta a versatilidade das cúpulas, já que é possível trocá-las. O mercado, atento a isso, dispõe de inúmeros modelos: em fibras de papel, fibra de bananeira, etc., aponta o arquiteto. Com essa variedade, diz ele, os abajures podem facilmente se transformar em elementos de destaque em qualquer decoração. Quanto às cores, Wodzinsky diz que usa bastante a cúpula branca. Já a preta cria um clima mais intimista. Em um de seus projetos, Wodzinsky usou uma luminária Uovo, da italiana Fontana Arte, em um ambiente com cores sóbrias, como o preto, o bege e o marrom. Em outro ambiente, a escolha recaiu sobre uma luminária de chão, com cúpula grande sobre uma mesa circular de refeições, e outro modelo sobre uma mesa de vidro, em uma sala de estar.

"Existe uma infinidade de formas e estilos: alguns mais ousados e outros mais discretos. O bom dessa variedade é a grande possibilidade de composição", diz o arquiteto Eduardo Mourão, que também de­­senha algumas peças.Ele comenta que aspectos funcionais da decoração são alcançadas com a colocação de um ou mais abajures em determinados am­­bientes. "As pessoas procuram uma peça, acima de tudo, bonita e que combine com o conjunto do ambiente em que será colocada. Claro que nunca podemos esquecer a real função a que se destina, mas o fator estético é primordial na hora da escolha", explica Mourão.Simone Yared, da Interpam, ressalta que as formas dos abajures e luminárias são inúmeras. Finos, altos, com cúpula com de­­sign, geométricas e com estampas diversas (como a de oncinha e de couro de co­­­­­bra) enriquecem qualquer ambiente.

Ela diz também que a cúpula pode ser personalizada, por exemplo, com a cor da persiana. Mas aponta que a seda em cores neutras como branco e bege são as mais pedidas.

Já as luminárias de coluna têm sido usadas até nas salas de jan­­tar, sobre a mesa, com macrocúpulas, afirma a arquiteta. Elas também vão bem em mesas de centro, nas salas, e copas. Simone comenta que, em recente viagem à Europa, se de­­parou com cores fortes, como o amarelo, laranja e vermelho nesses itens. Um exemplo são os mo­­delos de abajures Figo, que têm base em cores como vermelho e amarelo.

A orientação, de forma geral, é que se avalie o tamanho do ambiente para o uso desses dois itens. "No quarto, pode ser feito uma composição assimétrica com um abajur tradicional e um de leitura", sugere. Na Interpam, um bom abajur, diz Simone, po­­de ser encontrado a partir de R$ 400. Já um de coluna parte de R$ 600.

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