Um bairro que é o ponto de partida, chegada e de encontro de curitibanos e visitantes. Assim é o Jardim Botânico. Marcado pela efervescência da rodoferroviária durante os feriados prolongados e pelo apito do trem, que dali segue em direção ao litoral e interior seja noite ou seja dia. O local ainda tem o tradicional Mercado Municipal, que desde a década de 50 reúne uma legião de fiéis consumidores. Para completar, tem o parque que dá nome ao bairro e é motivo de orgulho de dez em cada dez moradores da região. A vida intelectual e empresarial também passa por ali. A Universidade Federal do Paraná tem um campus que quase divisa com a sede da Federação das Indústrias do Estado do Paraná.
O diretor da Imobiliária Freitas e Godoi, Emerson Godoi, lembra que a localização do Jardim Botânico é excelente por conta do acesso às rodovias federais BR-277 (litoral do Paraná) e BR-376 (em direção a Santa Catarina) e a proximidade do Centro (2,8 quilômetros). "O bairro tem uma infra-estrutura que atrai", observa. Segundo ele, o bairro é dividido pela região próxima da Paróquia Nossa Senhora de Lourdes e do parque, onde estão as moradias mais antigas, e a que fica que ao redor da rodoviária. Ali estão concentrados o comércio e serviços. E é justamente nessa região que estão as novas construções com o preço médio do metro quadrado em R$ 1,1 mil a R$ 1,2 mil. Já os imóveis mais antigos têm preços que oscilam entre R$ 600 e R$ 900.
Uma prova de que o mercado imobiliário está aquecido no Jardim Botânico é dado por Márcia Ferreira Gomes, corretora da Imobiliária Schneider. A empresa está responsável pela venda de um edifício de cinco andares, em construção pela Mastron, com apartamento de 37 e 87 metros quadrados, comercializados ao preço de R$ 42 mil e R$ 85 mil, respectivamente. Ela disse que só cinco imóveis estão à venda. A entrega está prevista para março de 2007. "A procura por imóveis na região está ótima", afirma.
Segurança
Moradora desde 1955, a dona de casa Naíde Kuehne, de 83 anos, afirma que sua rua a João da Silva Sampaio é a melhor do mundo para se morar. "Sempre gostei muito desse bairro". Mas considera que as condições de segurança pioraram muito depois do aparecimento de favelas em bairros próximos, como a Vila das Torres. A solução encontrada por ela e os vizinhos foi pagar seguranças particulares durante o dia e à noite.
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