O número na fachada disposto de forma clara facilita para que visitantes, carteiros ou entregadores encontrem a casa. Mas investir nesse elemento pode revelar um pouco do gosto e personalidade dos moradores. "A decoração deve ser pensada em todos os seus detalhes. Quando se projeta o paisagismo da casa, o modelo escolhido para sinalizar o número do prédio também faz parte, especialmente quando o cliente quer algo personalizado", diz a paisagista Cássia Dias. Cada jeito de ser, pede um tipo de material e formato. Para propostas modernas, os números em aço inox e acrílico são boas opções. "Há a possibilidade de explorar a iluminação da fachada para dar mais destaque ao número", ressalta Cássia.
Quem aprecia artesanato pode investir em placas feitas em madeira com entalhe, mosaico com cacos de cerâmica ou pastilha de vidro ou azulejos pintados à mão. "São muitas as possibilidades de cores e tamanhos, com a vantagem de ter um produto totalmente exclusivo. Além disso, por não ser metal, não é alvo de roubos, como ocorre com os números em aço ou alumínio", diz Ana Beatriz Passos, que junto com o artista plástico Sebastien Audoux comanda o Atelier de Azulejos.
Os mosaicos podem ser produzidos tanto sobre bases de madeira (tipo mdf), quanto em bases de cerâmica ou fibrocimento. "A madeira só é recomendada para o caso de a placa não ficar exposta ao calor excessivo e principalmente à chuva", diz a artesã e mosaicista, Adriane Smythe.
A fixação de cada produto dependerá da recomendação do fabricante. As peças de metal, seja ferro, alumínio ou aço inox, e de acrílico, costumam vir acompanhadas de parafusos. No caso da cerâmica, a fixação na fachada é feita com a mesma argamassa usada para assentar azulejos dentro de casa. "É possível fixar o produto em uma placa metálica (com cola especial), para o caso de querer trocar a posição", explica Ana Beatriz. Os mosaicos podem ser tanto colados, quanto fixados com parafusos, depende do tipo de base que o consumidor escolher. "O fibrocimento é um pouco mais pesado e pede reforço na fixação", afirma Adriane.
Os produtos artesanais, em sua maioria, são feitos sob encomenda o que permite a escolha de cores e formatos.
A reportagem da Gazeta do Povo selecionou alguns modelos encontrados em Curitiba, com preços e formatos variados. Para renovar os ares da casa pode-se começar pela fachada!
Serviço:
Depósito da Ordem Rua Jayme Reis, 54, fone (41) 3223-8999.
Artesã Adriane Smythe www.tramasecacos.blogspot.com, fone (41) 9626-6898.
Atelier do Azulejo Ana Beatriz Passos e Sebastien Audoux Rua Cláudio Manoel da Costa, 401, fone (41) 3206-6256.
Placrim Comunicação Visual Rua Itupava, 46, fone (41) 3362-5960.
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