Sandra de Fátima Ribeiro, síndica do Condomínio Edifício Cristóforo Colombo, que fica no centro de Curitiba, sabe o problema que as pombas causam. Tantos que até mesmo corujinhas de artesanato como espantalho foram colocadas na janela do prédio. "Mas depois de pouco tempo, as pombas não tinham o mínimo de medo de ‘bombardear’ a cabeça da corujinha", conta. Até que certo dia ela decidiu chamar profissionais para eliminar o problema. "Eles retiraram os ninhos, eliminaram os piolhos, desinsetizaram e lavaram o prédio e, finalmente, fixaram uma tela de monofilamento que impede o acesso dos pombos ao beiral da construção".

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Já os vizinhos do eletricitário Bartolomeu Marques Peixoto não tiveram a mesma sorte. No condomínio residencial onde mora, em Vilas Oficinas, a situação ficou crítica sobre o seu sobrado, onde os pombos se agrupavam em grande número.

Mesmo com a falta de acordo entre condôminos sobre a infestação, Peixoto não pôde deixar de resolver seu problema, que atingia grandes proporções. "Em alguns meses já havia quase uma centena deles fazendo barulho, sujando e danificando a casa onde moro", diz ele, que teve que colocar telhas de junção perfeita, evitando espaços que possibilitassem a entrada, levantar o percentual de inclinação do telhado, tirar as caixas de vento com caibros à vista e pôr nas descidas das calhas peças com pontas para que elas não tivessem chance de se apoiar.

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