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A história do Vista Alegre começa extra-oficialmente na década de 20, quando um dos primeiros moradores do bairro decidiu, como de praxe, nomear a casa recém-costruída de sua propriedade rural. Em busca de originalidade, Alberto Anniehs não pensou duas vezes quando subiu no segundo andar do imóvel e enxergou a cidade: "Vai se chamar Vista Alegre", teria dito o pioneiro.

O nome, diz o neto de Anniehs, Márcio José Burgo, faz jus à paisagem. "É uma região alta e privilegiada." A casa permanece intacta, com a fachada que deu origem ao nome da região preservada. O mesmo acontece com a vocação do lugar, que de lá para cá manteve-se eminentemente residencial. "Todo o Vista Alegre está entrelaçado com histórias de famílias antigas que viveram ou ainda moram ali."

O padre Natálio Fornasier, que chegou à região em 1968, conta que o desenvolvimento ocorreu aos poucos. "Os sobrados, que hoje são maioria no local, antigamente não existiam, assim como os conjuntos residenciais fechados."

Vitor Augusto de Oliveira, proprietário da Bizineli Imóveis, acredita que o bairro está em plena progressão. "Alguns moradores antigos colocaram à venda os imóveis que tinham, o que possibilitou a vinda de um novo perfil de pessoas", afirma.

A região, diz ele, é bem definida. "O lado Oeste e o Norte do Vista Alegre são ainda pouco habitados ou com construções muito simples. Já no Leste e no Sul é perceptível a presença de imóveis de alto padrão." Com essa variação, o custo do metro quadrado é diversificado. "Os terrenos mais simples custam R$ 180 o metro quadrado. Já as casas em condomínio fechado podem chegar a R$ 1.800."

O executivo considera que a criação do Bosque Vista Alegre será um benefício para o bairro, compensando a falta de infra-estrutura nas proximidades. "A única desvantagem é a falta do comércio. Quem mora ali precisa se deslocar de carro ou ônibus para ir ao mercado ou a um shopping center."

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