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Assim como os versos da música que dá nome ao bar, o Guantanamera – ou moça de Guantánamo (cidade do sudeste de Cuba) – traz na decoração e na comida algumas características pós e outras pré-Revolução Cubana.

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Escrita pelo poeta e líder da independência cubana José Martí, em 1891, a letra de Guantanamera está estampada em uma das paredes do bar, que leva também alguns quadros e a bandeira do país. Segundo um dos proprietários, Gustavo Griebeler, o Guantanamera, localizado na Rua Coronel Dulcídio, 540, no Batel, é um local onde as pessoas que já conhecem e as que são loucas para conhecer Cuba podem se sentir próximas ao país. "Tentamos conservar o clima praiano do país na parte externa, fechada apenas com um vidro que mantém o local protegido do frio curitibano", diz Griebeler.

Segundo ele, a utilização da madeira na cobertura e da pedra no piso, além do descascado das paredes coloridas do bar imitam um pouco o visual que as casas cubanas têm. "A parede do salão foi um achado. Tiramos um revestimento de madeira que havia lá e descobrimos uma parede totalmente descascada. O estofado dos bancos em corino também dá essa idéia de reaproveitamento", conta a arquiteta Dora Peixoto, responsável pelo projeto, ao lado da decoradora Lúcia Jardim.

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Para completar a ambientação do Guantanamera, a música. "Todas as quintas-feiras acontece a Noite Caribenha, quando a banda Santa Clara toca ritmos típicos como a rumba e a salsa e um casal de dançarinos se propõe a ensinar os clientes."

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Serviço: Guantanamera (41) 3039-8118 – Rua Coronel Dulcídio, 540, Batel.