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Balizadores sinalizam o caminho na rampa do hall do Clube Curitibano | Roger Dipold
Balizadores sinalizam o caminho na rampa do hall do Clube Curitibano| Foto: Roger Dipold
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A tecnologia dos diodos emis­­sores de luz, conhecidos pela sigla em inglês led, está sendo introduzida aos poucos no mercado, por ter um valor bastante elevado. Isso de­­ve ocorrer até que seu uso seja po­­pularizado e, consequentemente, barateado. Mesmo assim, a Asso­ciação Brasileira da In­­dústria da Iluminação (Abilux) estima que o mercado cresça de 20 a 30% esse ano. Estudos americanos, realizados pela Groom Energy e Greente­ch Media Research sobre tendências no mercado de iluminação led, mostram que o aumento é es­­perado principalmente para projetos luminotécnicos de ambientes comerciais e industriais.

Há pouco menos de dois anos o led para esse fim tinha função de decorar e sinalizar caminhos. Outras necessidades de iluminação não tinham tecnologia suficiente para serem supridas. Hoje é possível iluminar de forma geral ou localizada todo tipo de ambiente comercial, como loja, restaurante, hall de edifício e hotel. "Não há restrições para seu uso no campo da iluminação", destaca o engenheiro eletricista Marcos de Oliveira San­­tos, gerente da Os­­ram para a Linha de LEDs Profis­­sional.

Além de baixo consumo de energia, economia com despesa mensal de conta de luz e altíssima durabilidade, o uso de led abre um leque de possibilidades quando se fala em aplicações, por conta da flexibilidade de uso, avalia Santos. "Isso favorece a criatividade dos arquitetos e lighting designers, que podem fugir do convencional e produzir ideias que antes não tinham como sair do papel."

A proprietária da Grey House, Adriana Spypniweski, conta que percebe certa resistência na compra de leds para ambientes comerciais. "É um grande investimento. Se a área ainda está no papel, é mais fácil investir de uma vez. Se são para substituição, compram aos poucos."

Economia e alcance

O empresário Glauco Barranco, proprietário da Mercearia Bresser, optou pela iluminação com lâmpadas de led na maior parte do salão do seu estabelecimento no bairro Cabral, em Curitiba, aberto há um ano. No projeto da Ideally Iluminação, apenas as áreas de trabalho com fornos e o bar têm lâmpadas comuns. "O led tem um alcance muito bom. A área tem pé direito de cinco me­­tros, mas a luz chega nas mesas e no chão muito forte, não se perde no meio do caminho", diz. Além disso, afirma Barranco, ilumina pontos específicos, que permitem um ar de aconchego no am­­biente.

Ele revela que investiu R$ 20 mil em 40 lâmpadas de led para o espaço, ou seja, R$ 500 por unidade. "Optamos pelo led por ser uma obra nova, porque o valor inicial é muito grande. Na unidade do Batel não temos essa tecnologia, mas a tendência é que aos poucos isso mude", adianta. Os diodos ficam acesos por pelo menos 42 horas semanais – são seis horas diárias de funcionamento, em média, durante os sete dias da semana. O empresário percebe o retorno do investimento na fatura mensal da conta de luz. "Nunca tive lâmpadas co­­muns para fazer uma comparação, mas com certeza a despesa está bem mais baixa."

Uso

Luzes pontuais e balizadores

A ampla área do hall do Clube Curitibano, no Água Verde, assinado pela arquiteta Carla Kiss, recebeu iluminação com lâmpadas de led. A área tem circulação de sócios desde as primeiras horas do dia até quase início da madrugada, por isso pede muita iluminação em grande parte do tempo. A arquiteta explica que o alto pé direito e o piso de cor escura exigiram um trabalho específico. "Usei led pontual em dicróica no alto e balizadores para sinalizar a rampa que há no local, com iluminação embutida no piso."

Foto: Roger Dipold

Led pontual no forro do hall

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