Willie Simmons, 53 anos, foi condenado duas vezes por ter estrangulado uma mulher em 1987 e outra em 1988. Dois tribunais de Missouri, nos Estados Unidos, pediram a pena de morte, mas sua sentença foi reduzida à prisão perpétua. Agora, preso, ele conseguiu uma vitória jurídica: a proibição do uso de cigarros por outros presos.
Em uma briga jurídica que durou dez anos, Simmons, que tem asma, insistiu que sua condição de fumante passivo na prisão o poderia levar à morte. Na semana passada, ele conseguiu uma sentença favorável e todos os 22 centros penitenciários de Missouri receberam a determinação de proibir o uso de cigarros por presos até 1º de abril de 2018.
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A decisão também proíbe a venda e a distribuição de produtos de tabaco, com exceção daqueles utilizados para “fins religiosos autorizados”. A resolução deve ser aplicada “dentro dos edifícios e nos espaços abertos existentes no perímetro das penitenciárias”.
“Esta é uma vitória em última análise para as pessoas que trabalham e vivem nas instalações correcionais do Missouri”, disse Phillip Zeeck, um dos advogados de Simmons.
Hoje, as prisões do Missouri permitem que os presos fumem em áreas a céu aberto. Os detentos também podem comprar produtos de tabaco em cantinas de prisão. Dentro dos edifícios, embora o tabagismo seja proibido, a regra não é rigorosamente aplicada, como declararam agentes penitenciários em documentos oficiais. Foster disse ainda que em uma das prisões os presos podem fumar mesmo contra recomendações médicas.
Os responsáveis pelas prisões ainda não informaram como vão colocar em prática a nova ordem.
Os crimes
Simmons tinha 24 anos quando foi condenado pelo assassinato de Leanora McClendon, 20 anos, e Cheri R. Johnson, 29 anos. Os promotores o caracterizaram como um assassino cruel, de acordo com a investigação realizada.
Johnson foi atingida repetidamente com uma barra e depois estrangulada com uma gravata, em 1987. McLendon, que estava presa com um cinto enrolado em seu pescoço, foi sufocada com um pano introduzido em sua garganta em 1988, de acordo com documentos judiciais. Após recorrer e ser examinado por um perito médico, Simmons foi considerado culpado novamente.
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