Um recente relatório do governo revelou que a Planned Parenthood, a maior prestadora de abortos dos Estados Unidos, recebeu mais de US$ 1,5 bilhões em repasses de impostos entre 2013 e 2015.
Em 2016, mais de 120 deputados e senadores enviaram uma carta ao Escritório de Prestação de Contas do governo requisitando informações sobre as verbas federais para algumas organizações envolvidas em atividades relacionadas à saúde.
O relatório foi a público na semana passada, e as descobertas são surpreendentes.
Em um período de três anos, a Planned Parenthood e suas afiliadas gastaram US$ 288 milhões de fundos federais. Eles também receberam US$ 1,2 bilhões em recursos da Medicaid, que combina fundos federais e estaduais.
Isso resulta em um total gritante de US$ 1,5 bilhões em impostos oriundos de programas federais de saúde.
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Ainda assim, apesar de receber bilhões em impostos ao longo de três anos, os serviços e a esfera de ação da Planned Parenthood diminuíram.
O relatório de 2015-2016 da organização revelou que a Planned Parenthood atendeu 100 mil mulheres a menos em 2015-2016, comparado ao período de 2014-2015. Seu número de centros de saúde e afiliadas caiu, e a organização realizou menos exames de câncer e serviços de prevenção.
A PP também fez um número menor de exames de mamas, aplicou menos vacinas contra o HPV e forneceu serviços pré-natais para 8 mil mulheres a menos do que no ano anterior.
Mas a gigante do aborto realizou mais milhares de abortos: 328.348 comparados a 323.999 no ano anterior. Além disso, a organização realizou 83 abortos para cada encaminhamento de adoção.
A Planned Parenthood afirma fornecer uma grande variedade de serviços de saúde para mulheres e apresentar-lhes uma variedade de escolhas, mas os números deixam claras as suas reais prioridades. O aborto segue como o objetivo principal da organização.
O relatório do Escritório de Prestação de Contas do governo também revelou que somas enormes de impostos foram para outras prestadoras de abortos entre 2013 e 2015. A organização Marie Stopes International e a International Planned Parenthood Federation receberam 110 milhões e 14 milhões, respectivamente, para assistência em saúde, por meio da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid, na sigla em inglês).
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Felizmente, em 2017, o presidente Donald Trump reestabeleceu a chamada “Política da Cidade do México” – também conhecida como Política de Proteção da Vida na Assistência em Saúde Global –, então agora essas organizações só podem receber fundos de assistência globais na condições de que não realizem ou promovam o aborto fora do país.
Isso é uma boa notícia, mas ainda há muito mais a ser feito para prevenir que verbas públicas sejam associadas com o aborto sob demanda.
O Congresso deveria tornar uma prioridade encerrar o fornecimento de verbas para a Planned Parenthood e, em vez disso, direcionar tais verbas para os milhares de centros que fornecem cuidados de saúde para mulheres, sem conectar o governo com a indústria do aborto.
O Congresso deveria voltar sua atenção para o No Taxpayer Funding for Abortion Act (Lei de Não Uso de Impostos para Financiar o Aborto), que acabaria permanentemente com o uso de impostos para o aborto. O projeto de lei passou na Câmara dos Deputados em janeiro de 2017, mas o Senado falhou em levar adiante.
Esses chocantes novos números reiteram a necessidade urgente de que legisladores sigam adiante nesta questão. Nós temos que acabar com o uso de impostos para o aborto de uma vez por todas.
©2018 Daily Signal. Publicado com permissão. Original em inglês.
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