A atual procuradora-geral da República, Raquel Dodge, não se candidatou à reeleição. O nome dela não está na lista dos 10 candidatos divulgados pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) nesta quarta-feira (15), no fim do prazo de inscrições, às 18 horas. Mesmo assim, isso não significa que Dodge não possa ter um novo mandato.
A eleição que vai formar a lista tríplice está marcada para 18 de junho. Ao todo, 1.300 procuradores estão aptos a votar nos nomes que vão ser entregues ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). Cada eleitor pode votar em mais de um nome.
Desde 2001, a ANPR realiza a lista tríplice para indicar ao chefe do Executivo os mais votados para ocupar o cargo de procurador-geral da República. Nos mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, o eleito foi o primeiro nome.
A exceção ocorreu em 2017, quando Michel Temer escolheu Raquel Dodge - à época segunda colocada na lista. Dessa vez, Dodge pode ser indicada diretamente por Bolsonaro.
Assim como Raquel Dodge, o subprocurador-geral da República Augusto Aras também não aparece na lista da ANPR mas também se declarou candidato, e corre por fora na disputa.
Candidatos à PGR
- Antônio Carlos Fonseca Silva (subprocurador-geral da República)
- Blaull Dalloul (procurador regional da República)
- José Bonifácio de Andrada (subprocurador-geral da República)
- José Robalinho Cavalcanti (procurador regional da República)
- Lauro Cardoso (procurador regional da República)
- Luiza Frischeisen (subprocuradora-geral da República)
- Mário Bonsaglia (subprocurador-geral da República)
- Nívio de Freitas (subprocurador-geral da República)
- Paulo Eduardo Bueno (subprocurador-geral da República)
- Vladimir Aras (procurador regional da República)
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