O presidente dos EUA, Donald Trump, está equilibrando o potencial de atratividade política, o registro legal e a química pessoal dos candidatos à Suprema Corte para escolher quem irá suceder o juiz Anthony Kennedy, anúncio que deverá ser feito no dia 9 de julho.
Pessoas familiarizadas ao assunto disseram que o presidente entrevistou sete candidatos da Suprema Corte na segunda e terça-feira, dias antes dele decidir sobre a segunda indicação para o alto escalão de sua presidência.
O processo de busca é conduzido pelo conselheiro da Casa Branca, Don McGahn, que tem assessorado o presidente no registro judicial dos candidatos e examinado suas qualificações. Enquanto pesa a escolha, Trump está testando se ele tem química pessoal com os candidatos, disseram seus assessores. Trump gosta de currículos cintilantes, mas também valoriza os candidatos que projetam força e autoconfiança, disseram eles.
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Trump falou por telefone na terça-feira com pelo menos dois potenciais candidatos à Suprema Corte, uma pessoa familiarizada com o assunto disse: o juiz Thomas Hardiman do Tribunal de Apelações do Terceiro Circuito e a juíza Joan Larsen, do Tribunal de Apelações do Sexto Circuito.
Na segunda-feira, foi a vez da juíza federal Amy Coney Barrett, e dos juízes Brett Kavanaugh, Raymond Kethledge e Amul Thapar, de acordo com fontes.
A vaga criada pela aposentadoria do juiz Kennedy é uma chance para Trump colocar uma marca duradoura na Suprema Corte, na qual liberais e conservadores duelam há anos. Mas primeiro ele precisará orientar o candidato para a confirmação em um Senado onde os republicanos detêm uma estreita maioria de 50-49, dada a frequente ausência do senador John McCain, que está doente.
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