O mundo está cada vez mais conectado! Esta foi a frase mais repetida nas palestras e mesas redondas acompanhadas pelo Ler e Pensar na BETT Educar 2018, maior congresso de educação e tecnologia da América Latina. E quando falamos em conexão, não estamos somente nos referindo às tecnologias digitais. Conexão significa o ato de se unir e relacionar.
De acordo com Lucia Dellagnelo, diretora do Centro de Inovação para Educação Brasileira (CIEB), a escola precisa estar conectada com “as formas de acessar e produzir conhecimento de seu tempo; as expectativas e modos de vida da geração que a frequenta; ritmos de aprendizagem e comportamentos contemporâneos; padrões de relacionamento intergeracional e requisitos para o exercício pleno da cidadania e participação na sociedade”.
E se a sociedade está sendo impactada pelas tecnologias, a escola precisa participar desta mudança sistêmica. Para o doutor em Comunicação pela USP e estudioso nas áreas de metodologias ativas e tecnologias digitais, José Moran, “hoje não estamos mais discutindo se temos de mudar ou não e sim como fazer”.
Segundo Lucia, a escola precisa possuir uma visão estratégica e planejada para incorporação da inovação e da tecnologia em seu currículo e nas práticas pedagógicas, ter equipe capacitada para o uso das tecnologias, que utilizam recursos educacionais digitais selecionados e que dispõe de equipamentos e conectividade adequada.
Congresso
Com o compromisso de contribuir para a transformação da educação, a BETT abordou a inovação e o uso de tecnologias como meios essenciais para o alcance desse objetivo. O evento apresentou tendências educacionais, ferramentas, métodos e práticas que devem chegar às salas de aula de todo país nos próximos anos.
Um dos conceitos bastante ouvidos durante o Congresso foi que estamos vivendo no mundo VUCA (Volatilidade, Incerteza, Complexidade e Ambiguidade, já traduzido para o português). Este conceito nos mostra justamente que com a velocidade que as coisas estão se transformando, precisamos ir nos adaptando e modificando ao longo do caminho.
Moran, durante a sua fala, fez uma crítica em relação ao posicionamento do meio educacional. ”Muitas escolas ainda investem em uma política suicida no analógico, enquanto o mundo está indo para o digital”, afirmou.
Segundo Mariane Maio, gestora estadual do Ler e Pensar, as tendências apresentadas no Congresso reafirmaram o trabalho que o Instituto GRPCOM está realizando. “Foi muito legal participar da Bett Educar para saber para qual rumo à educação brasileira está indo e quais são as tendências que estão se aproximando. E ao mesmo tempo perceber que o Ler e Pensar está indo pelo caminho certo, prezando pela formação de professores, trabalho por projetos e inserção de tecnologias digitais”, disse.
Professor do Ler e Pensar ficou curioso e quer saber mais o que rolou na BETT? Confira a próxima edição do BOLO no nosso site www.lerepensar.com.br.
Governistas querem agora regular as bets após ignorar riscos na ânsia de arrecadar
Como surgiram as “novas” preocupações com as bets no Brasil; ouça o podcast
X bloqueado deixa cristãos sem alternativa contra viés woke nas redes
Cobrança de multa por uso do X pode incluir bloqueio de conta bancária e penhora de bens