Viajar sem sair de casa. Essa é uma das possibilidades oferecida por alguns programas tecnológicos como o Google Earth e do Projeto Open Heritage, do Google Arts and Culture. Este último tem como objetivo o acesso a monumentos históricos, por meio de reconstruções 3D. Os visitantes podem, inclusive, rememorar lugares históricos que já foram fechados ou destruídos, como foi o caso do Museu Nacional do Rio de Janeiro, que em 2 de setembro de 2018 foi atingindo por um incêndio, destruindo quase que a totalidade do acervo em exposição.
Conforme noticiado na Gazeta do Povo, o CEO da CyArk (Organização não-governamental que também tem parceria com o projeto), declarou em publicação oficial, “nosso objetivo não é apenas preservar digitalmente os locais de patrimônio em risco, mas também disponibilizar histórias e dados que coletamos para futuras gerações de pesquisadores, educadores e estudantes”, afirma.
Hora do tour
E a nova geração já está usufruindo de toda essa tecnologia. Isso é o que os alunos do 5º ano da Escola Municipal Irati, localizada em Curitiba, nos mostra. A ideia surgiu da professora Vanessa Brauhardt Chitz, que depois de ler da matéria, indicou que a turma navegasse pelo Google Earth por monumentos históricos de Curitiba e do mundo. Eles ainda fizeram vários cartazes sobre monumentos históricos, compartilhando as descobertas.
A professora afirma que o trabalho teve resultados muito positivos, pois além de pesquisar de uma maneira interativa e diferente, adquirindo novos conhecimentos, os alunos tiveram momentos de envolvimento com as famílias, que realizaram pesquisas sobre o tema, como tarefa de casa, enriquecendo mais ainda o trabalho.
Vanessa relata ainda, que pra fechar o trabalho com chave de ouro, gostaria de levar os alunos em um passeio no centro histórico de Curitiba, para que eles vejam pessoalmente os lugares visitados virtualmente. Além disso, eles irão criar seus próprios monumentos com argila.