Nós dependemos diretamente da natureza para a nossa sobrevivência. Dessa forma, o comportamento padrão deveria ser de preservação, com o uso consciente e sustentável dos nossos recursos naturais, como maneira de prevenir hoje, o amanhã. No entanto, nossas ações, diversas vezes, acabam mais prejudicando do que protegendo o nosso planeta. E a natureza responde àquilo que o homem interfere em seu processo, com eventos climáticos extremos e fenômenos, como o aquecimento global, que se agravam a cada dia.
De acordo com matéria publicada na Gazeta do Povo, muitas organizações ao redor do mundo estão tentando trabalhar em prol da reversão desse cenário. Revendo seus processos de produção, substituindo os recursos utilizados, como uma tentativa de preservar a nossa biodiversidade. A biológa Betina Bruel, autora do artigo, ainda menciona sobre as Reservas Particulares de Patrimônio Natural (RPPN), que são áreas de conservação privadas, de pessoas que pensam em proteger áreas naturais para garantir o desenvolvimento da sociedade.
A escola deve ser um espaço para a análise, reflexão e discussão. Mais do que seguir o currículo, os alunos devem relacionar as práticas pedagógicas com a realidade. Foi pensando nisso, que a professora Larissa Fontana, participante do Ler e Pensar 2019, da Escola Municipal CEI Bela Vista do Paraíso, desenvolveu um projeto com os alunos do Ensino Fundamental 1 (1º ao 5º ano), para que eles pudessem compreender o que é a biodiversidade, ou seja, a variedade de seres vivos existentes no planeta.
Mãos na massa, ou na câmera
A leitura do artigo foi o ponta pé inicial para a ação. De forma interdisciplinar e lúdica, a professora relacionou conteúdos de ciências, linguagens e arte. Os alunos foram levados até a horta comunitária da escola. Lá, eles puderam conversar sobre as experiências que já tiveram naquele local, se já haviam visitado ou ajudado a cuidar e sobre a importância da preservação.
Cada aluno foi incentivado a “olhar” para a horta, com os mais diversos tipos de plantas. Com a ajuda da professora, eles fotografaram, no ângulo que quisessem, o que mais os chamou a atenção. Finalizadas as fotos, eles voltaram para a sala de aula, para conversar sobre a experiência e o a ressignificação da biodiversidade. O projeto foi uma forma de promover a conscientização a toda a comunidade escolar, já que as fotos foram utilizadas no jornal da escola.
A professora afirma que a atividade trouxe bons resultados. Os alunos puderam perceber como podem ajudar a cuidar da natureza e o impacto que as fotos que eles fizeram surtiram aos olhos das outras pessoas, na promoção de atitudes responsáveis.
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