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Parceria entre SESI e Instituto GRPCOM selada por mais um ano | Marcelo AndradeGazeta do Povo
Parceria entre SESI e Instituto GRPCOM selada por mais um ano| Foto: Marcelo AndradeGazeta do Povo

O projeto Ler e Pensar (LeP), do Instituto GPRCOM (IGRPCOM) e da Gazeta do Povo, estabelece pelo quinto ano consecutivo parceria com o Serviço Social da Indústria (Sesi/PR). A formalização do acordo 2017/18, primeira no modelo digital, contou com a presença do Edson Luiz Campagnolo, presidente da Fiep, Ana Amélia Filizola, diretora da Gazeta do Povo Jornais, José Antônio Fares, diretor superintendente do Sesi/PR, Marcia Souza, gerente executiva comercial, planejamento e informações de mercado, marketing e vendas - Sistema Fiep, Giovana Chimentão Punhagui , gerente executiva educação do Sesi e Ana Gabriela Borges, superintendente do IGRPCOM.

O LeP oferecerá assinatura digital da Gazeta do Povo a 751 professores do Sesi/PR e aos alunos do terceirão. A parceria prevê ainda a realização do Laboratório de Mídias, oficinas montadas em parceria entre o Sesi e o IGRPCOM, e também do Profissas, webnários para os alunos com profissionais de diferentes áreas do jornal. Uma agenda exclusiva do programa de visitas da Gazeta do Povo e da RPC também está contemplada na proposta. 

Além disso, os professores do Sesi terão acesso a todos os benefícios já oferecidos no LeP, como acesso à plataforma de cursos de educação à distância, dicas pedagógicas diárias e coluna semanal publicadas na Gazeta do Povo, recebimento mensal do Boletim de Leitura Orientada (BOLO),assessorias pedagógicas e oficinas. 

Ao todo 2028 professores de escolas públicas e do SESI, de todo Paraná, participam do projeto em mais de 80 cidades, em 2017. O novo modelo do LeP, que assim como a Gazeta virou digital, permitiu que o projeto ampliasse ainda mais a sua atuação no Paraná. “Como a assinatura digital, não temos mais barreiras espaciais”, afirmou Ana Gabriela. Para Giovana, a nova proposta deixou o projeto ainda mais próximo dos professores e alunos do Sesi. 

Resultados na prática 

Dentre todas as práticas realizadas pelo Sesi em 2016, duas foram motivos de destaque e publicadas na coluna da Gazeta do Povo. Em Paranavaí, o professor Daniel Marques, promoveu, com a ajuda do Ler e Pensar, a aprendizagem por meio de oficinas temáticas. Tudo começou com os encontros à tarde, do contraturno, mas logo percebeu que a metodologia também podia ser introduzida na sala de aula. 

No início, os alunos não tinham um hábito intenso de leitura. Hoje leem as notícias em grupo, relacionam a conteúdos escolares e ainda são incentivados a postar os pontos de vista em comentários. As redes sociais também foram utilizadas como recurso de comunicação. “Criamos uma enquete no grupo do Facebook para provocar os alunos sobre a questão do impeachment. Os comentários que surgiram foram muito bons”, contou Marques. 

Segundo ele, é evidente a evolução no nível de leitura, pelas respostas em sala de aula, nas provas e atividades. “A qualidade é outra. Agora eles estão argumentando e contextualizando fatos e conteúdos. Estão lendo muito mais e passaram a se preocupar com assuntos relevantes para o vestibular e para a vida”, disse. 

Em Umuarama, o uso do Ler e Pensar foi realizado conjuntamente pelos professores Ângelo Tureta (História), Caio Cézar Scholz (Filosofia) e Shirley Cintra (Língua Portuguesa). Os docentes realizaram uma oficina com os estudantes do 1.º e 2.º ano do Ensino Médio, intitulada “Violência Gratuita”. As matérias da Gazeta do Povo foram usadas para ilustrar as diversas formas de violência presente em nosso cotidiano. 

Durante a atividade foi feito um apanhado histórico da violência no convívio social, desde as sociedades primitivas, passando pela Grécia Antiga, grandes guerras, até chegar aos dias atuais. Esta etapa contou ainda com um debate sobre a relação entre violência e contexto social a partir do filme Cidade de Deus, além de uma mesa redonda com a equipe da Delegacia da Mulher de Umuarama. 

As turmas fizeram também um estudo dirigido do livro Comunicação Não Violenta. Para finalizar foi realizado um concurso de redação, no qual os estudantes tiveram a liberdade de manipular todos os conhecimentos adquiridos e construídos ao longo do bimestre na produção de uma dissertação argumentativa, enquadrada nos critérios da prova do Enem.

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