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Papa  na sede da ONU nesta sexta (25). | ADREES LATIF/REUTERS
Papa na sede da ONU nesta sexta (25).| Foto: ADREES LATIF/REUTERS

O papa Francisco condenou enfaticamente nesta sexta-feira (25) a busca por ganhos materiais e poder, dizendo aos líderes mundiais reunidos na sede ONU que a ganância está destruindo os recursos do planeta e agravando a pobreza.

O primeiro papa da América Latina, Francisco tem criticado o capitalismo sem controle nos dois anos do seu papado. O ponto alto da visita acontece neste fim de semana no Encontro Mundial das Famílias.

Veja outras 12 frases de impacto do papa no seu discurso nesta sexta (25):

O poder tecnológico, nas mãos de ideologias nacionalistas ou falsamente universalistas, é capaz de produzir atrocidades tremendas.

Apesar de serem muitos os problemas graves por resolver, todavia é seguro e evidente que, se faltasse toda esta atividade internacional [a ONU], a humanidade poderia não ter sobrevivido ao uso descontrolado das suas próprias potencialidades.

Os Organismos Financeiros Internacionais devem velar pelo desenvolvimento sustentável dos países, evitando uma sujeição sufocante desses países a sistemas de crédito que, longe de promover o progresso, submetem as populações a mecanismos de maior pobreza, exclusão e dependência.

A limitação do poder é uma ideia implícita no conceito de direito.

Nenhum indivíduo ou grupo humano se pode considerar onipotente, autorizado a pisar a dignidade e os direitos dos outros indivíduos ou dos grupos sociais.

Qualquer dano ao meio ambiente é um dano à humanidade.

O abuso e a destruição do meio ambiente aparecem associados, simultaneamente, com um processo ininterrupto de exclusão. Na verdade, uma ambição egoísta e ilimitada de poder e bem-estar material leva tanto a abusar dos meios materiais disponíveis como a excluir os fracos e os menos hábeis, seja pelo fato de terem habilidades diferentes (deficientes), seja porque lhes faltam conhecimentos e instrumentos técnicos adequados ou possuem uma capacidade insuficiente de decisão política.

Os governantes devem fazer o máximo possível por que todos possam dispor da base mínima material e espiritual para tornar efetiva a sua dignidade e para formar e manter uma família, que é a célula primária de qualquer desenvolvimento social.

A crise ecológica, juntamente com a destruição de grande parte da biodiversidade, pode pôr em perigo a própria existência da espécie humana.

A guerra é a negação de todos os direitos e uma agressão dramática ao meio ambiente.

O recente acordo sobre a questão nuclear, numa região sensível da Ásia e do Médio Oriente, é uma prova das possibilidades da boa vontade política e do direito, cultivados com sinceridade, paciência e constância.

O Gaúcho Martín Fierro, um clássico da literatura da minha terra natal, canta: «Os irmãos estejam unidos, porque esta é a primeira lei. Tenham união verdadeira em qualquer tempo que seja, porque se litigam entre si, devorá-los-ão os de fora».

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