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O primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, em uma coletiva de imprensa nesta segunda (19)
O primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, em uma coletiva de imprensa nesta segunda (19)| Foto: EFE/EPA/Leszek Szymanski

Um grupo de 14 cidadãos estrangeiros foi condenado nesta terça-feira (19) por um tribunal de Lublin, no leste da Polônia, por espionagem para a Rússia e planejamento de sabotagem. As penas variam de 13 meses a seis anos de prisão e multas.

Os condenados, com idades entre 17 e 44 anos, se declararam culpados de espionagem e participação em um grupo criminoso. Eles foram presos em novembro e estão detidos desde então.

O menor condenado, procedente da Ucrânia, cumprirá sua pena em um centro de detenção juvenil.

Segundo o ministro polonês de Assuntos Especiais, Stanislaw Zaryn, o grupo era coordenado “a partir de países do outro lado da fronteira oriental” da Polônia e seus membros residiam em cidades do leste polonês, perto da fronteira com a Ucrânia.

O número total de pessoas presas na Polônia sob a acusação de espionagem para Moscou desde o início da invasão russa na Ucrânia ultrapassa 30. Em março de 2022, o governo polonês expulsou 45 diplomatas russos da embaixada em Varsóvia por suspeita de envolvimento em espionagem, o que reduziu drasticamente a capacidade da Rússia de obter informações da Polônia. (Com Agência EFE)

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