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Mais de 1.500 médicos, enfermeiros e técnicos de todo o Brasil se cadastraram para trabalhar voluntariamente no Haiti. O dado é do Ministério da Saúde, que planeja ajudar na reconstrução do sistema de saúde daquele país, destruído com o terremoto da semana passada. Não há previsão de embarque, uma vez que ainda não há condições de garantir a segurança dos profissionais.

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Há muita gente querendo ajudar, tanto que o ministério teve de abrir um cadastramento oficial, pelo e-mail missaodeajudahaiti@saude.gov.br, para armazenar informações como formação profissional, especialidade, disponibilidade e experiência em situações extremas. Nos dias seguintes à tragédia, profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), e de hospitais federais já haviam se colocado à disposição para viajar.

"A procura foi impressionante, em todos os Estados. A sociedade brasileira está mobilizada", explicou Clésio Castro, coordenador geral de Urgência e Emergência do ministério, que garantiu que o atendimento nas unidades onde os voluntários trabalham não será prejudicado. Além deles, serão enviados ao Haiti 20 ambulâncias (de navio) e 28 motocicletas do Samu.

Ortopedistas, cirurgiões gerais e socorristas são algumas das especialidades mais importantes no momento. Mas a previsão do ministério é que sejam necessários meses para recolocar de pé hospitais e postos de saúde, de modo que médicos de todas as especialidades serão de grande valia. Os voluntários estão sendo avisados que não serão convocados imediatamente, já que a prioridade ainda é a segurança dos brasileiros que já estão lá e a entrega de insumos. A ideia é enviar equipes de 50 a 100 pessoas a cada quinze dias, em esquema de revezamento.

Medicamentos

O Ministério da Saúde já disponibilizou 40 toneladas de medicamentos para o Haiti. Técnicos estão viajando esta semana para identificar as principais necessidades no esforço de reorganizar seu sistema de saúde. Instituições públicas ou privadas que queiram contribuir com o envio de profissionais, remédios ou outros insumos de saúde (luvas, seringas, esparadrapos), ou mesmo autônomos devem entrar em contato com o ministério, o que pode ser feito pelo endereço na internet (www.portal.saude.gov.br).

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