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"Parapolítica"

19 políticos serão presos na Colômbia

Um Papa sorridente surpreendeu e agradou os fiéis brasileiros. | Rodolfo BUuhrer/Gazeta do Povo
Um Papa sorridente surpreendeu e agradou os fiéis brasileiros. (Foto: Rodolfo BUuhrer/Gazeta do Povo)

Bogotá – A Suprema Corte da Colômbia decretou ontem a prisão de 19 políticos que assinaram o Acordo de Ralito, pacto elaborado em 2001 entre grupos paramilitares e cerca de 50 políticos colombianos.

Pelo documento, os políticos prometiam ajudar os paramilitares a "refundar o país". O acordo foi considerado ilegal por ter sido assinado em segredo, à margem do processo de paz e sem o conhecimento do então presidente Andrés Pastrana.

Todos os políticos detidos são acusados de receber financiamento dos paramilitares das Autodefesas Unidas da Colômbia (AUC) para conseguirem se eleger. Desde 2001, as AUC é considerada organização terrorista pelo Departamento de Estado americano. "Eles serão presos por assinar o Pacto de Ralito. As acusações são de formação de quadrilha", informou o juiz da Suprema Corte Alfredo Gómez.

Os políticos envolvidos são ligados ao presidente Alvaro Uribe - com exceção do senador José López Cabrales, do Partido Liberal. Além de Cabrales, foram detidos os senadores Reginaldo Montes e Miguel Alfonso de la Espriella, o deputado José Negret e a ex-deputada Eleonora Pineda.

Na semana passada, o vice-presidente, Francisco Santos, havia dito que pelo menos 30 congressistas acabariam presos por causa do caso, batizado pelos colombianos de "Escândalo da Parapolítica".

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