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Pelo menos 81 repórteres foram mortos em 2006, o maior número em mais de uma década, e o Iraque foi mais uma vez o lugar mais perigoso para jornalistas, disse a organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) no domingo.

Em seu relatório anual, a RSF disse que 32 assistentes de mídia também foram mortos neste ano, pelo menos 871 repórteres presos e ao menos 1.472 ataques ou ameaça contra a imprensa foram registrados em todo o mundo - um novo recorde.

A RSF disse que este foi o pior ano para jornalistas desde 1994, quando 103 repórteres morreram como resultado direto de seu trabalho, quase a metade deles durante o genocídio em Ruanda. Em 2005, 63 repórteres também foram mortos contra 53 em 2004 e 40 em 2003.

Pelo quarto ano seguido, o Iraque fez o maior número de vítimas, com 39 jornalistas mortos lá contra 24 em 2005. Cerca de 25 assistentes também morreram no Iraque em 2006.

``Desde o começo da guerra (em 2003), 139 jornalistas foram mortos no Iraque, mais do que o dobro do número de jornalistas mortos durante os 20 anos da guerra do Vietnã'', disse a organização, cujos escritórios ficam em Paris.

``Em quase 90 por cento dos casos, as vítimas foram jornalistas iraquianos. As investigação são extremamente raras ou nunca acontecem'', disse o relatório.

Um relatório separado do Comitê para Proteger Jornalistas, dos EUA, disse neste mês que 55 jornalistas foram mortos como resultado de seu trabalho durante 2006, contra 47 em 2005. Segundo o relatório, outras 27 mortes poderiam estar relacionadas ao trabalho.

Organizações de imprensa produzem números diferentes sobre as mortes parcialmente porque usam critérios diferentes para classificar repórteres.

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