Um homem-bomba explodiu, na noite de ontem, a maior mesquita sunita de Bagdá, matando 29 pessoas e ferindo outras 38 durante as orações que precedem o feriado islâmico que marca o fim do mês do Ramadã. Policiais iraquianos disseram que o deputado sunita Khalid al-Fahdawi está entre os mortos. Cerca de 200 pessoas rezavam na mesquita quando ocorreu a explosão.
Nenhum grupo extremista assumiu a autoria do atentado mas ataques com suicidas geralmente são planejados pela rede Al-Qaeda, que é sunita. Funcionários da inteligência iraquiana especulam que os ataques da rede terrorista contra os sunitas realimentem a violência sectária no Iraque, cuja maioria da população é muçulmana xiita.
O major general Qassim al-Moussawi acredita que como a segurança inteira da mesquita é feita por guardas sunitas, é possível que o agressor tenha entrado no templo com a ajuda de alguém de dentro do local.
Em comunicado emitido já na madrugada da segunda-feira no Oriente Médio, o primeiro-ministro do Iraque, Nouri al-Maliki, apelou aos iraquianos para que lutem juntos contra os terroristas e os persigam "estejam onde estiverem".