Os 47 peregrinos iranianos sequestrados por um grupo rebelde sírio em 4 de agosto em Damasco foram libertados, segundo a agência estudantil de notícias iraniana, "Isna".
Segundo a agência iraniana, que cita fontes turcas, os sequestrados foram libertados com a mediação da Turquia e do Catar.
Em 4 de agosto de 2012, 48 peregrinos iranianos que visitavam um santuário muçulmano xiita próximo ao aeroporto de Damasco foram sequestrados pelo grupo armado insurgente Exército Livre Sírio (ELS), que assumiu a autoria da ação.
Em 8 de dezembro um deles, Majid Adeli, funcionário da Seção Cultural da Embaixada do Irã em Damasco, foi libertado.
De dezembro de 2011 até julho de 2012, 31 civis iranianos foram sequestrados por organizações armadas opositoras sírias. Entre eles, dois grupos de 11 peregrinos cada um, sete técnicos que trabalhavam em uma central elétrica e dois caminhoneiros, e todos foram libertados.
A República Islâmica do Irã, o principal aliada do regime de Damasco no Oriente Médio, responsabilizou os Estados Unidos pelo destino dos sequestrados iranianos e seus aliados na região, que apoiam os rebeldes sírios, que Teerã considera "terroristas" armados por esses países.
Os rebeldes e os EUA acusaram o Irã de apoiar militarmente o governo sírio do presidente Bashar al Assad com armas, pessoal e consultoria