Mulheres vestidas de branco protestam contra violência policial em Minsk. Foto de 12 de agosto de 2020.| Foto: AFP
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O governo da Bielorrússia confirmou nesta quarta-feira (12) a morte de um manifestante preso pelas forças de segurança do país durante a onda de protestos contra a reeleição do ditador Alexander Lukashenko. Trata-se da segunda vítima fatal da repressão brutal contra as manifestações que acontecem na nação do Leste Europeu.

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As informações são de que a vítima, um homem de 25 anos, morreu num hospital depois de ter sido detido no último domingo (9) em uma "manifestação não autorizada" e após o seu estado de saúde "ter piorado repentinamente" durante a prisão. As autoridades não especificaram a data da morte.

Mais de 6 mil pessoas já foram detidas por participação em protestos contra a reeleição de Alexander Lukashenko no país. Após três dias de manifestações, o Ministério do Interior da ex-república soviética confirmou o número, em meio a denúncias de violência policial e pressão internacional.

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Forças de segurança entraram em conflito com manifestantes após o presidente reivindicar uma vitória ampla de sua candidatura à reeleição. Os adversários do ditador, no poder desde 1994, alegam que o pleito foi manipulado.

Manifestantes denunciaram nesta quarta-feira (12) que a polícia disparou munição letal contra eles na cidade de Brest, intensificando a repressão que levou a União Europeia a avaliar novas sanções contra Minsk.