Miami Setenta e cinco prisioneiros da "guerra contra o terrorismo" no centro de detenção dos Estados Unidos em Guantánamo, Cuba, se somaram à greve de fome que outros três detidos mantêm (com seguidas interrupções) desde agosto do ano passado, disse ontem o jornal The Miami Herald citando o comandante naval norte-americano, Robert Durand.
"A técnica da greve de fome é coerente com a prática da rede Al Qaeda", disse Durand ao jornal. O comandante também afirmou que 74 deles estão ingerindo líquidos, enquanto a um outro estava sendo aplicado um sistema de alimentação forçada. Através desta técnica, o pessoal do Exército dos Estados Unidos introduz no nariz do prisioneiro um tubo levando o alimento até o estômago. Segundo Durand, nenhum dos grevistas corre risco imediato de morte.
Advogados civis que visitaram o centro de detenção afirmam que entre os 450 reclusos existe um sentimento de grande depressão. A maioria dos detidos está ali há quatro anos sem uma acusação formal.
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