Dona da maior muralha do planeta e da maior usina hidrelétrica em energia gerada do mundo, a China agora tem um novo título do qual se orgulhar. O país abriu no sábado (20) a maior ponte de vidro da qual se tem notícia, com 430 metros de comprimento e a 300 metros de altura. A estrutura fica sobre o Zhangjiajie Grand Canyon e já recebeu o título da mais longa e mais alta do mundo feita do material. As informações são da agência AFP e do site Mashable.
Cerca de 8 mil visitantes compareceram à abertura da ponte, que cruza o cânion e tem uma vista impressionante - especialmente quando se olha para baixo. Quem caminha pela sustentação corre o risco de ter vertigens, mas também é contemplado com a visão de um vale repleto de árvores, além do precipício por si só.
Veja fotos de visitantes na ponte do Zhangjiajie Grand Canyon
Criada pelo arquiteto Haim Dotan, a ponte de seis metros de largura é formada por 99 placas de vidro transparentes e pode receber, simultaneamente, 800 pessoas, informou a agência de notícias oficial Xinhua. Inúmeros testes de segurança para certificar que não estivesse suscetível a rachar, como aconteceu com uma outra ponte de vidro chinesa no ano passado.
Segundo a AFP, além de percorrer a estrutura e apreciar a vista das montanhas, os turistas também poderão praticar esportes como bungee jumping ou tirolesa.
Fotografias excêntricas e com poses criativas foram registradas na ponte ao longo do fim de semana, e as pessoas aproveitaram a transparência da estrutura para criar imagens dos mais variados tipos.
Testes inusitados
Os testes de segurança da estrutura chamaram tanta atenção quanto a própria ponte. Entre as verificações, os proprietários da construção convidaram o jornalista Dan Simmons, da BBC, para marretar uma placa de vidro similar a utilizada no local. No primeiro acerto de Simmons o material fica visivelmente todo craquelado, mas sua base se mantem intacta, pois é formada por inúmeras camadas de vidro.
Em outra ação, um veículo carregado de passageiros passou por cima de das placas, que não sofreram qualquer tipo de fissura.
Colaborou: Cecília Tümler