Barack Obama e John McCain: reta final de campanha| Foto: Brian Snyder / Jason Reed / Reuters

O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, John McCain, voltou nesta quinta-feira (30) aos ataques contra seu rival democrata Barack Obama, acusando-o de favorecer indevidamente empresas petrolíferas. A cinco dias das eleições de 4 de novembro, McCain usou a notícia de que a petrolífera americana Exxon-Mobil Corp. obteve o maior lucro da sua história para criticar a Obama, que segundo ele teria favorecido exonerações de tributos às petrolíferas. Enquanto isso, Obama seguiu vinculando McCain ao impopular presidente George W. Bush, e reiterou que só ele, Obama, é capaz de unir o povo americano.

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Em um esforço para obter os 20 votos no Colégio Eleitoral que tem o Estado de Ohio, McCain assinalou em um discurso em Defiance, que Obama oculta no seu discurso novas exonerações à indústria petrolífera. "Eu votei contra isso", afirmou o republicano. Ontem, a Exxon Mobil anunciou que obteve um lucro de US$ 14,8 bilhões no terceiro trimestre deste ano, devido aos preços recordes do barril de petróleo em meados deste ano.

McCain afirmou que a disputa pela Casa Branca está mais apertada a cada dia, mas disse que nada contra a corrente e deverá vencer. Segundo as pesquisas feitas na maioria dos estados, Obama já superou os 270 votos no Colégio Eleitoral necessários para ser eleito presidente.

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Obama fez campanha nesta quinta na Flórida e na Virginia, e durante à noite irá para a Califórnia. Obama aproveitou para ligar novamente McCain ao presidente Bush, quando citou, em discurso na Flórida, a queda de 0,3% no Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no 3º trimestre deste ano. "Após nove meses seguidos de perdas de empregos, a maior queda nos valores de imóveis, porque nós continuaremos dirigindo nesta estrada?", disse Obama. Com informações da Associated Press e da Dow Jones.