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O Contrato de Primeiro Emprego (CPE) foi uma resposta aos violentos protestos de outubro e novembro do ano passado, mas acabou engavetado.

16 de janeiro de 2006 – O primeiro-ministro francês, Dominique Villepin, anuncia a criação do Contrato de Primeiro Emprego (CPE) para jovens menores de 26 anos. Durante os dois anos de experiência, os jovens poderiam ser demitidos sem justa causa.

31 de janeiro – Começa o debate na Assembléia Nacional e ocorrem os primeiros protestos nas ruas.

7 de fevereiro – Entre 218 mil e 400 mil pessoas (segundo diferentes fontes) participam de manifestações realizadas em todo o país.

9 de fevereiro – O governo recorre à moção de confiança para impor o projeto de lei na Assembléia Nacional.

16 de março – Entre 150 mil e 320 mil pessoas protestam em várias cidades.

18 de março – Terceira manifestação nacional, com entre 500 mil e 1 milhão de pessoas. Um sindicalista fica gravemente ferido.

24 de março – O encontro entre sindicatos e Villepin fracassa.

28 de março – Entre 1 e 3 milhões de pessoas participam de manifestações num dia de paralisação (adesão de 30% entre os funcionários).

30 de março – O Conselho Constitucional valida o CPE.

31 de março – O presidente Chirac reduz o período de experiência do CPE a um ano.

2 de abril – O CPE entra em vigor.

4 de abril – Entre 1 e 3 milhões de pessoas participam do quinto dia de protestos e paralisações.

10 de abril – O presidente Chirac anuncia que o CPE será substituído por um mecanismo a favor da inserção profissional dos jovens.

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