O ditador chinês, Xi Jinping, quer unificar Taiwan ao regime comunista| Foto: EFE/JOÉDSON ALVES
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O ditador da China, Xi Jinping, aproveitou seu discurso durante um simpósio em comemoração ao 130º aniversário do nascimento do ex-líder chinês Mao Tsé-Tung, nesta terça-feira (26), para falar sobre a reunificação de Taiwan ao país que, segundo ele, é uma "tendência irresistível". A mensagem surge a dias das eleições na ilha, marcadas para 13 de janeiro.

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"A reunificação completa é uma tendência irresistível. A pátria deve ser e inevitavelmente será reunificada”, afirmou o líder comunista a altos funcionários do PCC, que estavam presentes no encontro. Xi ainda disse que o país irá impedir qualquer intervenção externa que tente "separar Taiwan da China", uma possível menção à atuação dos Estados Unidos, que possuem laços comerciais com a ilha, sendo os principais fornecedores de armas para o território separatista.

O atual governo de Taiwan, liderado pela presidente Tsai Ing-wen, tem se oferecido repetidamente para conversar com a China, no entanto rejeita as reivindicações de soberania de Pequim e diz que somente o povo da ilha pode decidir seu futuro.

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Localizada a apenas 180 quilômetros do país comunista, a ilha insular de Taiwan é um dos principais alvos da “missão histórica de reunificação chinesa”, segundo disse o próprio ditador Xi Jinping.

O território, de 24 milhões de habitantes, se considera independente desde 1949, quando o então líder chinês, Chiang Kai-Shek, se refugiou em Taiwan após ser derrotado pelo exército de Mao Tsé-Tung. Desde então, a China busca formas de unificar a região ao seu território. No último ano, o regime realizou uma série de investidas ao redor da ilha, com helicópteros militares e embarcações.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]