A junta militar egípcia deve anunciar nesta terça-feira um novo gabinete de governo, enquanto ativistas pró-democracia planejam uma passeata para pressionar os generais a expurgarem a velha guarda egressa do regime do deposto presidente Hosni Mubarak.
A imprensa estatal antecipou que os ocupantes de pastas importantes - como Relações Exteriores, Finanças e Interior - devem ser mantidos, o que irritou os reformistas que defendem um gabinete de tecnocratas durante a transição para a democracia.
A chefe de Relações Exteriores da União Europeia, Catherine Ashton, esteve nesta terça-feira no Cairo para oferecer auxílio internacional ao Supremo Conselho das Forças Armadas na sua tarefa de normalizar a vida do país e assegurar uma transição de poder pacífica, rápida e ordeira.
A influente Irmandade Muçulmana, principal grupo de oposição no país - embora proibida sob o regime de Mubarak - disse não ter recebido nenhuma oferta de ministério. Outros nomes citados como integrantes do novo gabinete defenderam suas nomeações.
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