Cientistas chamam de "paradoxo hispânico": apesar dos altos índices de pobreza e taxas relativamente baixas de seguro-saúde, os hispânicos nos Estados Unidos tendem a viver mais que os negros e brancos não hispânicos.
Um relatório governamental da semana passada divulgou uma confirmação estatística do fenômeno. Foi descoberto que em 2006 a expectativa de vida dos hispânicos ao nascer era de 80,6 anos, 2,5 mais que os brancos não hispânicos e quase 8 anos mais que os negros.
A descoberta é ainda mais surpreendente porque os hispânicos apresentam renda familiar média menor e taxas maiores de pobreza do que os brancos fatores associados a uma saúde melhor. Eles também têm índices maiores de obesidade e diabetes. Então o que leva ao paradoxo?
A autora do relatório, Elizabeth Arias do Centro de Estatísticas de Saúde, especulou que a expectativa de vida mais longa pode estar ligada a fatores culturais, incluindo a proximidade de suas redes familiares e sociais e às baixas taxas de consumo de tabaco. "Uma hipótese", disse Arias, "é que esses fatores agem como uma proteção que atenua os efeitos negativos da pobreza e dos subempregos, ou da falta de seguro-saúde".
Seminário discute a ameaça dos asteroides
A Agência Espacial Europeia (ESA) vai reunir cientistas e astronautas para um seminário sobre como os governos da Terra deveriam reagir no caso de uma ameaça concreta de colisão de um grande asteroide com nosso planeta. O encontro será na próxima semana.
"A série de oficinas tem como foco os planos e recomendações para coordenação global e resposta no caso de um asteroide ou outro objeto ser descoberto como uma ameaça de impacto", disse o coordenador Detlef Koschny, da ESA.
A reunião de três dias será realizada no Centro Europeu de Operações Espaciais, em Darmstadt, na Alemanha. Os participantes vão revisar as informações mais recentes sobre as pesquisas a respeito de asteroides e de objetos que se aproximam da órbita da Terra. Também analisarão cenários teóricos de impacto. O seminário vai definir metas de planejamento que serão integradas a um relatório final das Nações Unidas sobre o assunto.
Lua abriga tesouros como prata e sódio
O solo lunar é mais rico do que se pensava até agora. Pesquisadores da Brown University, que analisaram partículas de poeira lunar, obtidas por uma colisão organizada pela Nasa no ano passado, descobriram uma surpreendentemente rica mistura que, além de prata, incluiu água e compostos como hidroxil, monóxido de carbono, dióxido de carbono, amônia e sódio livre.
"Este lugar parece um baú de tesouros de elementos, de compostos que foram liberados por toda a lua, e pararam neste local, em permanente escuridão", afirmou o geólogo da Brown University Peter Schultz, chefe das pesquisas publicadas na revista Science.
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