Presidente dos EUA, Joe Biden, e seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, durante encontro em Paris| Foto: REUTERS/Elizabeth Frantz
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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, assinaram um acordo de segurança bilateral de 10 anos nesta quinta-feira (13), com o objetivo de reforçar a defesa de Kiev contra invasores russos.

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O acordo, assinado à margem da cúpula do G7 na Itália, pretende ser um passo em direção à eventual adesão da Ucrânia à Otan, segundo o texto do acordo.

"As partes reconhecem este acordo como um apoio a uma ponte para a eventual adesão da Ucrânia à aliança da Otan", diz um trecho do documento.

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Zelenskiy há muito tempo busca a filiação à Otan, mas os aliados não deram esse passo. A aliança ocidental considera qualquer ataque lançado contra um de seus 32 membros como um ataque contra todos, de acordo com cláusula do Artigo 5º.

No caso de um ataque armado ou ameaça contra a Ucrânia, importantes autoridades americanas e ucranianas se reunirão dentro de 24 horas para consultar sobre uma resposta e determinar quais necessidades adicionais de defesa são necessárias para o país em guerra, diz o acordo.

Segundo o documento, os Estados Unidos reafirmam seu apoio à defesa da soberania e da integridade territorial da Ucrânia, em meio a uma nova investida da Rússia no front oriental.

"Para garantir a segurança da Ucrânia, ambos os lados reconhecem que a Ucrânia precisa de uma força militar significativa, capacidades robustas e investimentos sustentados em sua base industrial de defesa que sejam consistentes com os padrões da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan)", diz o texto.

Os Estados Unidos pretendem fornecer material de longo prazo, treinamento e aconselhamento nas áreas de defesa a fim de desenvolver as forças de segurança de Kiev e dissuadir futuras agressões da Rússia.

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