Com assistência da ABC News, Kamala Harris venceu o debate presidencial na Filadélfia.
Os moderadores checaram vigorosamente, e às vezes de forma enganosa, os fatos de Donald Trump. Ele estava certo de que Harris se manifestou em anos anteriores por expulsar 180 milhões de americanos de seus planos de saúde privados e por confiscar armas.
Eles [moderadores] não a desafiaram, deixando-a alegar que sua referência a um “banho de sangue” pós-eleição era sobre conflitos civis e não danos à indústria automobilística. Eles fizeram perguntas mais incisivas a ele do que a ela. Sua garantia da acuidade e vigor de Biden, por exemplo, não gerou questionamentos.
Mas ninguém forçou Trump a seguir os muitos becos sem saída que ele tomou. Ele não teve que defender os manifestantes de 6 de janeiro, alegar que venceu em 2020 ou entrar em uma disputa sobre o tamanho da multidão — ou, nesse caso, citar o comentarista político Sean Hannity e o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, como fãs dele. Qualquer um que tenha se animado com esses comentários já é um apoiador ativo de Trump.
Harris não teve uma boa resposta quando perguntada se os americanos estão melhores do que há quatro anos, ou o que ela faria diferente de Joe Biden, ou por que ela mudou de ideia em muitas questões, ou mesmo — e aqui devemos dar crédito aos moderadores pela pergunta — se ela estabeleceria algum limite para o aborto.
Mas Trump fez mais para levantar dúvidas sobre si mesmo do que sobre ela. A corrida ainda está acirrada, e seus defeitos ainda são gritantes, mas ele não fez nenhum favor a si mesmo nem a seus apoiadores.
©2024 National Review. Publicado com permissão. Original em inglês: Trump’s Missed Opportunity
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