Uma reconstrução científica de um dos conjuntos de restos humanos mais antigos já en­­contrados nas Américas (10 a 12 mil anos) parece apoiar teorias de que as primeiras pessoas que vieram para o Hemisfé­­rio migraram de uma área mui­­to maior do que se pensava.

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Antropólogos acreditavam que os humanos migraram pa­­ra as Américas a partir de uma área limitada do nordeste da Ásia ao longo do corredor de terra temporário que se abriu sobre o estreito de Bering du­­rante a última Era do Gelo.

Mas o arqueólogo do governo mexicano Alejandro Terrazas afirma que o cenários ficou mais complicado, porque a re­­construção mostra uma semelhança maior entre a mulher re­­construída e pessoas que vi­­vem no sudeste asiático.

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"Isso indica que as Américas foram povoadas por vários mo­­vimentos migratórios", disse Terra­­zas.

Outro especialista discorda. "Usar reconstruções faciais pa­­­­ra determinar a ancestralidade de um indivíduo não é prova tão forte quanto usar DNA antigo", rebateu Ripan Malhi, professor na Universi­­dade de Illinois, nos Estados Unidos.