Departamento eleitoral de Miami, nos EUA| Foto: EFE/EPA/CRISTOBAL HERRERA-ULASHKEVICH
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Medidas rigorosas de segurança estão sendo implementadas em centros de votação em todos os 50 estados dos EUA para a eleição presidencial desta terça-feira (5). Em meio a uma das campanhas eleitorais mais intensas e polarizadas da história recente, o objetivo das autoridades é assegurar um processo de votação tranquilo e proteger eleitores e funcionários de potenciais episódios de violência.

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Com o reforço, centenas de equipamentos de segurança foram distribuídos aos locais de votação, incluindo drones de vigilância, atiradores de elite, vidros e coletes à prova de balas e até mesmo botões de pânico conectados diretamente ao número de emergência, prontos para serem acionados em caso de necessidade. As medidas fazem parte de um esforço coordenado para evitar que tensões políticas se traduzam em atos de violência durante o processo eleitoral.

Observadores federais e simulações de emergência

Além das precauções locais, informações da Agência EFE dão conta de que o Departamento de Justiça dos EUA enviará observadores federais para acompanhar o pleito em 86 locais de 27 estados, incluindo para os que são considerados como decisivos para o resultado da eleição. Esta será a eleição com o maior número de observadores federais na história dos EUA, segundo informou a agência.

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A segurança no próprio Capitólio também foi reforçada com treinamentos e simulações de evacuação envolvendo helicópteros, em preparação para qualquer eventualidade semelhante aos da invasão ocorrida em janeiro de 2021, de acordo com informações da Fox News.

Milhões de dólares para evitar protestos violentos

Para conter manifestações violentas, especialmente nos estados-pêndulo, governos locais têm recebido milhões de dólares em investimentos destinados ao reforço da segurança em áreas de votação.

Em algumas regiões, os funcionários responsáveis pela segurança dos centros de votação usarão coletes à prova de balas e portarão botões de pânico, para acionamento rápido de socorro. “Nunca havíamos visto algo assim antes. A coordenação com forças locais é uma novidade para muitos trabalhadores eleitorais,” afirmou Claire Woodall, ex-diretora executiva da Comissão Eleitoral de Milwaukee, no Wisconsin – um dos estados decisivos, durante uma coletiva de imprensa sobre a segurança nas eleições presidenciais.

Em diversas partes do país, funcionários de centros de votação estão recebendo treinamentos específicos para lidar com possíveis situações de violência, incluindo simulações de tiroteios, procedimentos de barricadas e instruções para aplicação de torniquetes, caso haja necessidade.

Esses esforços também contam com a participação de organizações da sociedade civil, como o Comitê para Eleições Seguras, que desenvolveu guias de bolso com orientações sobre as leis eleitorais de cada estado, visando auxiliar as equipes de segurança a agir rapidamente frente a eventuais ameaças ou tentativas de intimidação.

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A expectativa é de que estas medidas rigorosas ofereçam segurança e tranquilidade aos eleitores que comparecerem às urnas nesta eleição considerada uma das mais imprevisíveis dos últimos anos, na qual Donald Trump (do Partido Republicano) e Kamala Harris (do Partido Democrata) disputam a chance de suceder o presidente Joe Biden na Casa Branca.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]