Dilma chega a Nova York para reuniões da ONU
A presidente Dilma Rousseff chegou ontem a Nova York, onde participa da 66.ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Ela visitou o Museu Metropolitan, acompanhada de quatro ministros. Hoje, Dilma deve estar presente na abertura da Reunião de Alto Nível sobre Doenças Crônicas Não Transmissíveis e em um Colóquio de Alto Nível sobre Participação Política de Mulheres. Amanhã, ela vai fazer o discurso de abertura da Assembleia Geral. É a primeira vez que uma mulher faz a abertura do evento.
O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, anunciou ontem a estratégia diplomática que será adotada na ONU nesta semana e confirmou que, apesar da oposição dos EUA, buscará também no Conselho de Segurança o reconhecimento pleno do Estado palestino.
No aguardado discurso em Ramallah, na Cisjordânia, Abbas reconheceu, no entanto, que mesmo que volte da reunião da Assembleia Geral em Nova York, no dia 23, com o pedido aprovado, os problemas palestinos não estarão encerrados e a ocupação de seu território continuará. "Vamos à ONU pedir nosso direito legítimo, de sermos totalmente reconhecidos como membro da organização, como Estado palestino - disse Abbas. "O que levarei à ONU é o sofrimento e as preocupações de nosso povo, que vive sob ocupação há 63 anos".
A reação de Israel não demorou. Em nota, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, reiterou que a paz só poderá ser alcançada com negociações diretas. "Quando a Autoridade Palestina deixar de lado essa iniciativa unilateral na ONU, encontrará um parceiro em Israel para negociações diretas de paz", afirma.
-
Parceria de Bolsonaro e Milei mostra força e diferenças da direita na América Latina
-
Homem absolvido pelo STF por portar maconha deverá voltar à prisão
-
Biden reconhece que pode não conseguir salvar candidatura, diz New York Times
-
Será que o STF vai dar aumento para os ministros e demais juízes?; acompanhe o Sem Rodeios