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O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, celebrou nesta sexta-feira com uma multidão em Rafah, no sul da Faixa, a retirada quase completa de colonos judeus da Faixa de Gaza, considerando a desocupação israelense, após 38 anos, um momento histórico para o seu povo, o que, segundo ele, foi alcançada com "o sofrimento, paciência e a sabedoria dos palestinos".

- Esta saída (dos colonos judeus) também é fruto do sacrifício dos mártires e dos prisioneiros palestinos. Saúdo a todos os que se sacrificaram pela liberdade - acrescentou o líder, que prometeu uma vida melhor para os palestinos após a retirada.

De acordo com o governo de Israel, 17 dos 21 assentamentos judaicos na Faixa de Gaza já estão totalmente esvaziados. A retirada deve ser finalizada até a noite de segunda-feira.

Abbas voltou a dizer que considera a saída israelense da Faixa de Gaza e de quatro colônias da Cisjordânia apenas o começo de um recuo de Israel. Os palestinos desejam estabelecer seu Estado compreendendo a Faixa de Gaza, toda a Cisjordânia (onde há ainda 116 assentamentos judaicos) e a parte leste de Jerusalém.

O grupo extremista Hamas e Abbas disputam duramente o mérito pela desocupação israelense. Os extremistas dizem que suas ações pressionaram Israel, enquanto o presidente diz que as negociações conseguiram os avanços.

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