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O presidente palestino, Mahmoud Abbas, dissolveu nesta quinta-feira (14) o governo de união formado pelo Hamas e pelo Fatah. Ele também declarou "estado de emergência" na Cisjordânia e na Faixa de Gaza.

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"Os decretos foram assinados demitindo o primeiro-ministro Ismail Haniyeh e seu gabinete e declarando um estado de emergência", disse Nabil Amr, assessor de imprensa de Abbas.

Outro assessor de Abbas disse que, de acordo com um terceiro decreto, o presidente formará um gabinete de emergência para substituir o governo de união, formado em março deste ano entre a facção Fatah (secularista) e o grupo Hamas (islamista).

O rompimento do governo ocorre no mesmo dia em que o Hamas declarou vitória sobre seus rivais da Fatah - afirmando que a tomada de um importante complexo de segurança da facção palestina significava a "libertação" de Gaza.

Embora forças leis ao presidente Mahmoud Abbas permaneçam em outras três importantes bases na Faixa de Gaza, incluindo o complexo presidencial, uma autoridade de alto escalão do Hamas afirmou que os combates entre os grupos foram decididos a favor do Hamas

"O que aconteceu hoje no QG da Segurança Preventiva foi a segunda libertação da Faixa de Gaza", disse Sami Abu Zuhri à Reuters, referindo-se à retirada de tropas de Israel e colonos em 2005 como a primeira vez que uma ocupação teve fim.

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"Desta vez, ela foi libertada de uma bando de colaboradores", declarou ele sobre a Fatah, que busca negociações de paz com Israel. "Da última vez, ela foi libertada de um bando de colonos."