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O presidente da Palestina, Mahmoud Abbas, disse neste sábado que qualquer governo único com o Hamas teria que estar de acordo com a busca por um entendimento com Israel, pedido rapidamente rejeitado por seus rivais islâmicos.

O desentendimento pode dificultar as negociações de reconciliação intermediadas pelo Egito e direcionadas para acabar com a divisão entre a Faixa de Gaza, governada pelo Hamas, e Cisjordânia, controlada pela facção ligada a Abbas.

"Nós estamos tomando passos firmes rumo a um governo nacional que seja fiel a nossos comprometimentos já conhecidos, que incluem a visão dos dois Estados e os acordos (de paz) selados", disse Abbas na cidade de Ramallah.

A autoridade do Hammas em Gaza, Ayman Taha, disse que os comentários de Abbas enfraquecem as chances de se alcançar um acordo. "Nós rejeitamos quaisquer pré-condições na formação de um governo único. O Hammas nunca aceitará um governo único que reconheça Israel", disse Taha.

Várias facções palestinas, incluindo o Fatah e o Hamas, iniciaram negociações para reconciliação no Cairo na quinta-feira para tentar chegar a um acordo sobre um governo único até 20 de março. Esforços anteriores de mediadores árabes para reconciliar o Fatah e o Hamas fracassaram.

Um acordo poderia levar à suspensão do bloqueio de Israel da faixa de Gaza e impulsionar os esforços pacificadores de Abbas com Israel.

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