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cúpula g7
Da esquerda para a direita: Justin Trudeau, primeiro-ministro do Canadá; Charles Michel, presidente do Conselho Europeu; presidente dos EUA, Joe Biden; Yoshihide Suga, primeiro-ministro do Japão; Boris Johnson, primeiro-ministro do Reino Unido; Mario Draghi, primeiro-ministro da Itália; Emmanuel Macron, presidente da França; Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia; Angela Merkel, chanceler da Alemanha; durante a foto oficial no primeiro dia da Cúpula do G7, em Carbis Bay, Cornualha, Reino Unido| Foto: HOLLIE ADAMS/EFE/Gazeta do Povo

A cúpula do G7 na Cornualha, no sudoeste da Inglaterra, começou nesta sexta-feira, encerrando o período de mais de um ano sem grandes reuniões globais devido à pandemia de Covid-19.

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, deu as boas-vindas aos líderes das sete economias mais desenvolvidas, além da União Europeia (UE), e ressaltou sua felicidade por estar recebendo a todos pessoalmente: "Não posso dizer o quanto isso faz a diferença."

Durante a cúpula, os líderes de Reino Unido, Estados Unidos, França, Alemanha, Itália, Canadá, Japão e da UE buscarão respostas para problemas, como a lentidão da vacinação global, as mudanças climáticas e ataques cibernéticos.

"Precisamos aprender com a pandemia", diz Johnson

Em seu discurso inicial, Johnson fez um apelo claro para que não fossem repetidos os erros cometidos durante a pandemia da Covid-19 e na saída da crise financeira de 2008.

"Precisamos aprender com a pandemia, ter certeza que não repetiremos alguns dos erros que, sem dúvida, cometemos nos últimos 18 meses", disse Johnson aos líderes das democracias mais desenvolvidas do mundo.

Em seguida, acrescentou que os países também não podem se dar ao luxo de cometer os mesmos erros da grande recessão de 2008, "quando a recuperação não foi uniforme em todas as partes da sociedade".

O anfitrião disse ainda estar convencido de que, depois da "pandemia mais dolorosa que nossos países conheceram em nossas vidas", era necessário retomar esse tipo de encontro presencial. Para Johnson, há potencial para "se recuperar com muita força" e há "muitos motivos para otimismo", mas para isso será necessário não cair nos erros de 2008.

"O que corre o risco de se tornar uma cicatriz duradoura é que as desigualdades estão arraigadas", comentou, ressaltando que por esse motivo a recuperação está intrinsecamente ligada ao crescimento equilibrado das sociedades.

O encontro ocorre em um hotel e em um castelo da Cornualha até o próximo domingo.

Polícia detém 7 pessoas

Sete pessoas que portavam granadas de fumaça, tinta e megafones foram presas na região onde está sendo realizada a cúpula dos líderes do G7, segundo informou a polícia britânica nesta sexta-feira.

As prisões ocorreram na tarde de ontem durante uma verificação de segurança na cidade de Hayle, a cerca de seis quilômetros de Carbis Bay, onde os líderes dos países do G7 estão hospedados, detalhou a polícia de Devon e Cornualha em um comunicado.

Dois homens e uma mulher, de entre 20 e 30 anos, permanecem detidos por suspeita de "possuírem objetos destinados a causar danos", enquanto dois outros homens e duas mulheres, de entre 26 e 45 anos, também se encontram detidos como suspeitos de "conspiração para cometer distúrbios públicos".

As autoridades britânicas estabeleceram espaços nas cidades de Truro e Falmouth onde protestos serão permitidos durante a cúpula, embora grupos como os ambientalistas Extinction Rebellion tenham alertado que tentarão trazer suas manifestações mais perto do hotel onde os líderes estão hospedados.

"Continuaremos a facilitar protestos seguros e legais, mas a atividade criminosa e a desordem pública não serão toleradas", alertou a polícia britânica.

As autoridades confirmaram que cerca de 40 grupos solicitaram oficialmente permissão para se manifestar durante a celebração do evento internacional.

Mais de 5.000 agentes de várias regiões da Inglaterra viajaram até o extremo sudoeste da Cornualha para garantir a segurança da reunião do G7.

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