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Abusos contra crianças na web quadruplicaram em três anos

As imagens de abusos contra crianças postadas e vendidas online estão rapidamente se tornando mais explícitas e mais sádicas, e envolvem crianças cada vez mais jovens, afirmou um grupo britânico de monitoração da Internet nesta terça-feira (17/4).

Em seu relatório anual, a Internet Watch Foundation (IWF) informou que, nos últimos três anos, o número de imagens envolvendo abusos severos como atividades sexuais ou sadismo quadruplicou.

O grupo informou que cerca de 60% de todos os sites comerciais que exploram os abusos contra crianças agora vendem imagens de crianças estupradas.

- Lamentavelmente, temos agora de reportar novas tendências quanto à idade cada vez menor das vítimas infantis em imagens que avaliamos, e a temível severidade do abuso que elas vêm sofrendo - disse o presidente da IWF, Peter Robbins.

A organização, que serve como destino oficial das queixas do público e dos profissionais de tecnologia de informação britânicos para denúncias de abusos contra crianças, disse que o número de denúncias de pornografia infantil recebido em 2006 havia crescido em 34%, ante o ano anterior.

A organização constatou que 80% das imagens abusivas eram de meninas e que 91% destas pareciam ter menos de 12 anos de idade.

- Temos bebês, crianças pequenas e crianças pré-adolescentes sofrendo abusos horríveis - disse uma porta-voz da IWF.

- Lamentavelmente, os sites comerciais estão simplesmente respondendo à demanda de pessoas em todo o mundo que adquirem imagens desse tipo. Se há lucro a obter, eles planejam fazê-lo - acrescentou.

A vasta maioria dos sites tem conexões com os Estados Unidos ou a Rússia, onde são frequentemente operados por quadrilhas do crime organizado.

Cerca de 90% dos sites parecem estar hospedados nesses dois países, enquanto mais de 80% dos 3.077 sites que abrigam conteúdo potencialmente ilegal estão ligados ou à Rússia ou aos EUA.

A porta-voz da IWF disse que embora o número geral de sites tenha permanecido mais ou menos estável, eles estão oferecendo mais conteúdo, com aumento de 74% no número de endereços online específicos que contém imagens de abusos contra crianças.

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