Cidade de Gaza Doze palestinos morreram ontem em uma incursão do Exército de Israel na faixa de Gaza. Entre os mortos na ação israelense, a mais mortífera desde que Gaza passou a ser controlada pelo Hamas, há duas semanas, estava um menino de 12 anos, civil, disseram fontes palestinas. Segundo Israel, todos os mortos eram radicais islâmicos.
O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, chamou a ação israelense de "criminosa", mas também criticou os disparos de foguetes de militantes islâmicos da faixa de Gaza, que costumam levar a retaliações israelenses.
"Condenamos firmemente esses atos criminosos, seja em Gaza ou na Cisjordânia. Somos contra a violência em todas as suas formas e também somos contra disparar foguetes (contra Israel)", disse Abbas em Ramallah.
Na última segunda-feira, o presidente palestino se reuniu com o premier israelense, Ehud Olmert, num encontro de cúpula que contou ainda com a participação dos líderes do Egito e da Jordânia e teve o objetivo de isolar o Hamas e fortalecer o governo de emergência de Abbas.
Segundo o Exército israelense, a incursão de ontem em Gaza buscava militantes responsáveis por explosivos e foguetes usados contra Israel. Houve confronto, no qual foi morto um líder do grupo terrorista Jihad Islâmico, Raed Fanuna.