A investigação que levou à prisão de 17 suspeitos de terrorismo no Canadá no fim de semana foi parte de uma ação maior, envolvendo pelo menos sete países, afirma a edição de hoje do "Los Angeles Times". Outras 18 pessoas, em células que possivelmente são interconectadas e ligadas ao Canadá, foram presas na Grã-Bretanha, nos Estados Unidos, em Bangladesh, na Bósnia-Herzegovina, na Dinamarca e na Suécia.

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A conexão foi verificada por meio de vigilância de emails e telefonemas, bem como no monitoramento das atividades dessas pessoas. Um integrante do aparato investigativo americano disse ao jornal que o caso "é um bom exemplo de como as coisas funcionam no mundo pós-11 de setembro. Neste caso, os serviços de inteligência e de polícia de meia dúzia de lugares foram coordenados diariamente durante uma investigação muito complexa".

Segundo a autoridade, o monitoramento envolveu vigilância de "cada meio de viagem e cruzou múltiplas fronteiras. Cada conjunto de prisões foi coordenado entre todas as agências e considerado cuidadosamente sobre como poderia afetar uma investigação ainda em aberto".

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