A ONU informou que a apuração oficial de deslocados internos pelos bombardeios israelenses superou nesta quarta-feira (23) as 110 mil pessoas| Foto: Reuters/Suhaib Salem

O número de palestinos mortos na atual ofensiva israelense contra a Faixa de Gaza chegou nesta quarta-feira (22) a 651, a maioria deles civis, informou o porta-voz de Ministério da Saúde no território palestino, Ashraf al Qedra.

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Qedra calculou em 4.050 os feridos após mais uma noite de intensos bombardeios israelenses sobre toda a Faixa de Gaza, um deles matando 11 pessoas em um edifício no centro da Cidade de Gaza.

Espera-se que esses números aumentem durante o dia de hoje, já que os combates e bombardeios não param e o trânsito de ambulâncias e carros para os hospitais é contínuo, sobretudo na cidade de Khan Yunes.

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A ONU, por sua vez, informou que a apuração oficial de deslocados internos pelos bombardeios israelenses superou hoje as 110 mil pessoas, o dobro do esperado pela Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA) em seu plano de contingência.

Soldados israelenses mortos já são 29

O número de militares israelenses mortos desde o início da operação Limite Protetor subiu para 29, depois que na terça-feira (22) morreram mais dois soldados nos combates na Faixa de Gaza, informou nesta quarta-feira o Exército de Israel.

As Forças Armadas israelenses detalharam em um comunicado que, desde a manhã de ontem, três soldados feridos se encontram em estado crítico, além de outros nove que sofreram ferimentos graves e oito feridos levemente em diferentes incidentes que tiveram o envolvimento de milicianos da Faixa de Gaza.

O Exército israelense também ofereceu informações na terça sobre as suspeitas de que outro soldado tinha desaparecido na madrugada do último sábado (19), durante a explosão de um carro blindado. As suspeitas principais indicam que ele morreu e que o braço armado do Hamas levou sua identificação, e talvez, parte de seus restos mortais.

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Além disso, dois civis israelenses morreram nas últimas duas semanas após serem atingidos por foguetes disparados da Faixa de Gaza.