O corpo de um homem achado na região de Okinawa, ao sul do Japão, foi identificado como o de um ex-colaborador da Livedoor, empresa de internet investigada por suspeitas de falsificar resultados e violar as normas da Bolsa de Tóquio. Segundo a imprensa local, tudo indica que trata-se de um caso de suicídio.
O escândalo envolvendo a Livedoor derrubou o mercado acionário do Japão na véspera, provocando estragos em todos as bolsas globais.
O morto é Hideaki Noguchi, de 38 anos, vice-presidente da casa de valores HS, com sede em Tóquio, e envolvido nas compras hostis realizadas pela Livedoor, segundo a agência local Kyodo.
A empresa HS foi incluída na extensiva operação policial de segunda-feira passada contra empresas relacionadas com a Livedoor.
O corpo de Noguchi, com as veias dos pulsos cortadas, foi achado pouco depois do meio-dia em um hotel de Naha.
Um porta-voz da promotoria declarou aos meios de comunicação locais que Noguchi não foi contactado pelas autoridades para os interrogatórios sobre o caso Livedoor.
O escândalo da Livedoor, empresa de internet fundada em 1996 e cujo vertiginoso crescimento foi elogiado pelo setor financeiro mundial, ocasionou uma avalanche de vendas que ontem levou ao fechamento antecipado do principal mercado da Ásia.
A Livedoor, por sua vez, emitiu um comunicado no qual assegura que uma investigação interna não encontrou irregularidades na compra de uma editora, cujos métodos são questionados pelas autoridades.
Lula tenta se aproximar do favorito à presidência da Câmara, mas Hugo Motta quer independência
Maduro fala em usar tropas do Brasil para “libertar” Porto Rico; assista ao Sem Rodeios
Guinada da Meta pode forçar desvio de rota de STF e Lula quanto à censura nas redes
Claudia Leitte e o nome de Jesus: um caso de perseguição religiosa