A Rússia disse na terça-feira que adiou para 12 de novembro a próxima missão tripulada à Estação Espacial Internacional, por causa de preocupações decorrentes com um acidente em um voo cargueiro não tripulado no mês passado. A intenção inicial era levar novos astronautas ao espaço em outubro.
Três astronautas precisaram passar uma semana adicional na Estação, e os países participantes desse empreendimento cogitaram deixá-la sem tripulantes pela primeira vez em uma década, depois que um defeito em um foguete russo, em 24 de agosto, despedaçou o módulo cargueiro Progress.
Um norte-americano e dois russos que estão a bordo da estação devem pousar na sexta-feira nas estepes cazaques, deixando no espaço apenas três tripulantes - o mínimo possível - até a chegada dos novos colegas.
Uma investigação sobre o acidente com o foguete Soyuz - quase idêntico ao que é usado em voos tripulados - detectou uma falha de fabricação que impedia o combustível de chegar ao gerador de gás, causando problemas no motor nos estágios superiores.
O próximo voo tripulado russo será o primeiro desde que os EUA aposentaram a sua frota de ônibus espaciais, em julho. O acidente causou preocupação na Nasa, que agora depende inteiramente das naves russas para mandar astronautas à estação.
A agência espacial russa disse também que agendou uma nova missão de abastecimento da Progress para 30 de outubro, levando alimentos e combustíveis aos tripulantes remanescentes na estação - o russo Sergei Volkov, o norte-americano Mike Fossum e o japonês Satoshi Furukawa.
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