| Foto: /Wikimedia.Org

À medida que o tempo passa e novas informações são divulgadas sobre o desastre aéreo com o Airbus da companhia Metrojet neste fim de semana, crescem rumores sobre uma possível ação terrorista. O voo ia de Sharm el-Sheikh (Egito) a São Petersburgo (Rússia) e todas as 224 pessoas a bordo morreram 

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Segundo suspeitas endossadas por investigadores britânicos e norte-americanos, o avião pode ter sido derrubado por um grupo aliado ao Estado Islâmico como represália às ofensivas russas na Síria. Apesar disso, o governo egípcio reluta em apontar ação de extremistas como uma possível causa.

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Caso seja confirmada a sabotagem, a ação fará corpo a uma estatística tímida, mas relevante: ações deste tipo são responsáveis, historicamente, por 10% dos acidentes aéreos. À frente, ainda estão as falhas humanas, por exemplo. Confira o ranking com as cinco principais causas de desastres deste tipo

1-Erro humano

É a causa de mais da metade dos acidentes aéreos na história -- cerca de 53%, segundo dados do site Plane Crash Info, que compila este tipo de dados. O alto número tem uma explicação lógica: como os aviões são máquinas complexas e que dependem muito do manuseio do piloto,erros dele podem ter consequências catastróficas (ainda que a tecnologia tenha trabalhado para automatizar ao máximo os sistemas).

2-Falha nos equipamentos

Respondem por 20% dos acidentes aéreos. Hoje, os motores e peças são mais seguros do que no passado. Mas, mesmo a introdução de novas tecnologias podem trazer riscos aos voos.

3-Condições meteorológicas

Por volta de 10% dos desastres tiveram como causa tempestade, neve, nevoeiro e outras intempéries climáticas, segundo o Plane Crash Info.

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4-Atentados

Somente 10% dos desastres foram causados por sabotagem, segundo dados do site. Os mais conhecidos são os voos desviados por terroristas em 2001 nos ataques a Nova York (contra o World Trade Center) e Washington (contra o Pentágono).

5-Outras formas de erro

Há ainda uma última causa de acidentes, como erro de controladores de tráfego aéreo e de funcionários envolvidos na manutenção das aeronaves. Jornadas prolongadas de trabalho estão entre as principais preocupações em relação a estas falhas. 6% dos acidentes se enquadram neste quesito.